AD Içara - EBD: Lição 3: O Céu, o destino do cristão - 2º trimestre 2024 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 3: O Céu, o destino do cristão - 2º trimestre 2024

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INTRODUÇÃO

Ao homem natural é impossível discernir as coisas espirituais, visto que elas só podem ser discernidas espiritualmente (1Co 2.14). Por isso, a sabedoria humana apresenta diversas concepções enganosas a respeito do céu, a ponto de negar a sua existência. Contudo, ao cristão é garantido a gloriosa promessa de desfrutar do céu como sua morada na vida eterna com Deus (Jo 11.25,26; 14.2,3; At 1.11). Em vista disso, o nosso propósito é o de mostrar o céu como destino glorioso de todo cristão peregrino.


I. CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1. Definindo céu. A palavra hebraica shamayim, que significa céu, céus (Gn 1.1), aparece 419 vezes no Antigo Testamento. O termo grego ouranós, céu (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos: 1) como firmamento, universo, atmosfera; 2) céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais, sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.

Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim foi traduzida por “altura”; e ouranós, como “algo elevado”. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos: 1) céu atmosférico (Dt 11.11,17); 2) universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10); 3) morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12). Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é o terceiro, a morada de Deus.

2. O céu conforme o ensino de Paulo. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu. Não por acaso, esse céu está enfatizado nas cartas do apóstolo como lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado: o de estar para sempre com o Senhor (1Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6). Por isso, vivendo em Cristo, o crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino, de modo que, ainda que não tenha ido para o céu, toda a sua vocação é celestial no presente momento de sua vida. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia.

3. O alvo do cristão. Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo. Por isso, Paulo ensina que prossegue para o alvo, isto é, a linha de chegada que o atleta alcança o prêmio (1Co 9.24; 2Tm 4.8). Assim, o apóstolo persegue o prêmio com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2). Igualmente, o cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação, que vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo. O seu alvo revela o resultado de uma nova vida e, por isso, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2). A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20). Ao mencionar essa expressão, o apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19). Para viver a plenitude dessa cidadania, o cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, em que finalmente terá o corpo abatido transformado conforme o corpo glorioso de Jesus Cristo (1Co 15.44; 1Jo 3.2).


II. A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1. O novo céu e a nova terra. Depois da abertura dos sete selos, conforme Apocalipse 6, em que predominaram a desordem, a tribulação e o juízo, o quadro revelado na sequência é o de um novo estado eterno. O apóstolo João diz que o primeiro céu e a primeira terra passaram, o mar não existe mais; esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico, não se trata da habitação eterna de Deus. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1). O adjetivo grego kainós (novo), que aparece no texto, traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedente, incomum e desconhecido. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17); o apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2Pe 3.13). Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido, sem qualquer semelhança com o mundo antigo, pois “eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5).

2. A linda cidade como nossa nova morada. No versículo 2 (Ap 21), o apóstolo João faz menção à descida da Cidade Santa e somente a partir do versículo 9 que ele começa a descrever a beleza dessa cidade. Por meio de passagens do Novo Testamento, a Nova Jerusalém pode ser descrita como a morada de Deus, a pátria dos salvos, lugar em que os santos habitarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20). Assim, cremos e afirmamos que essa linda cidade será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo; a glória de Deus a iluminará, e o Cordeiro será a sua lâmpada (Ap 21.22,23). Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4). Além disso, depois da ressureição (Ap 20.4), e quando todas as coisas forem consumadas, essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra. O apóstolo João descreve a Nova Jerusalém Celestial como o lugar de redimidos que habitam a gloriosa Cidade. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se ao Céu como a eternidade, a Nova Jerusalém como a Nova Cidade, o nosso novo lar criado sem pecado, onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre.

  

III. CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1. Estaremos onde Deus está. Em Apocalipse 21, há uma concretização da jornada cristã em que o crente estará onde Deus habita, conforme o nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3). Nesse lugar, habitaremos com Deus em seu tabernáculo, pois nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3). Tudo isso se tornará realidade no futuro, quando nossa união com Deus se dará sem impedimento, cumprindo toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15).

2. As lágrimas cessarão. Uma das mais gloriosas bênçãos que desfrutaremos no céu é a de que Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas e outros diversos males que não terão lugar nessa nova realidade de vida, pois todas as primeiras coisas são passadas (1Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19). Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico, de modo que ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção, como Paulo esclareceu a respeito da redenção do mundo material (Rm 8.21).

3. O Céu como repouso eterno. A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades: adoração (Ap 19.1-8); serviço (Ap 22.3); ilimitada aprendizagem (1Co 13.12). Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso é pelo fato de que o crente descansará de suas fatigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13); estaremos plenamente satisfeitos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9). Esse lugar de repouso é o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos. Portanto, toda nossa vida cristã atual deve ser vivida com a mente voltada para a realidade eterna do Céu como verdadeira esperança (Cl 3.2).


CONCLUSÃO

Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza (Jo 3.12). Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente (1Co 2.14). Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus (1Co 9.24; 2Tm 4.8).


 

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