AD Içara - EBD: Lição 2: A predileção dos pais por um dos filhos - 2º trimestre 2023 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 2: A predileção dos pais por um dos filhos - 2º trimestre 2023

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INTRODUÇÃO

A história de Isaque e Rebeca parece uma infeliz repetição da de Abraão e Sara. Por algumas vezes, Abraão não soube lidar com os sentimentos de sua esposa, cometendo erros pelos quais pagou um alto preço. Nesta lição, estudaremos a respeito da predileção de filhos pelo casal Isaque e Rebeca. Veremos que quando isso acontece na família, os resultados são conflitos intermináveis que fazem do lar um ambiente hostil para a criação dos filhos. Obviamente, essa não é a vontade de Deus para a família cristã.


I – O PLANO DE DEUS PARA A FAMÍLIA E SUA PRESCIÊNCIA

1- O Plano divino para a famí­lia de Isaque e Rebeca. Isaque e Rebeca faziam parte de um plano maior de Deus. Ao conhecer Rebeca e tomá-la por esposa, Isaque não esperava o que viria pela frente. Quando ele descobre a esterilidade de Rebeca, a Bíblia diz que o patriarca orou ao Senhor para que a mãe de sua esposa fosse aberta (Gn 25.21). Somente

20 anos depois dessa oração, com 60 anos de idade, Isaque recebeu a notícia de que Rebeca estava grávida (Gn 25.26; cf. 25.20). Portanto, nada pode impedir o plano de Deus, pois quando Ele opera, seus desígnios se cumprem no tempo certo. Assim, no tempo perfeito de Deus, Rebeca gerou dois meninos.

2- O propósito presciente de Deus. Deus sabia antecipadamente o futuro de Esaú e de Jacó. Ele sabia de antemão o que haveria de acontecer com os filhos gêmeos de Isaque e Rebeca (Gn 25.23). Isso indepen­dia das circunstâncias que envolvessem essa história. Por isso, o Senhor atendeu a oração de Isaque e Rebeca concebeu filhos gêmeos (Gn 25.21). Entretanto, conforme as crianças se desenvolviam, alguns meses depois os gêmeos já lutavam entre si no ventre da esposa de Isaque (Gn 25.22). No caso dos gêmeos, Esaú e Jacó, Deus sabia que, criados como agentes livres, eles seriam rivais. Aqui, estamos abordando a presciência de Deus, um atributo divino que indica o pre-conhecimento de todas as coisas. Devemos ressaltar que esse atributo não é causativo, isto é, ele não implica determinismo na vida do ser humano. Contudo, o Senhor tem um propósito para a vida de cada pessoa; muitas vezes não o compreendemos, mas sabemos que a vontade dEle é perfeita (Rm 12.2).


II – O CONFLITO FAMILIAR

1- A esterilidade de Rebeca. Na antiguidade, uma mulher estéril era vista como uma pessoa amaldiçoada. Por serem impedidas de procriar, mulheres inférteis eram consideradas inferiores a ponto de, num casamento, os maridos terem o direito de repudiá-las. No caso de Isaque, ao perceber que Rebeca não podia dar-lhe filhos, orou ao Senhor para que a esterilidade de Rebeca fosse desfeita e ela pudesse gerar. Como vimos, Deus ouviu o clamor de Isaque (Gn 25.21).

2- O conflito: “E os filhos lutavam no ventre dela” (Gn 25.22). Naquele tempo, do ponto de vista social, a geração de filhos herdeiros era importante para as famílias (Sl 127.3-5). Por isso, Abraão e Sara precipitaram-se na promessa de Deus com uma substituta, a serva Agar, para gerar o filho desejado, e pagaram um preço alto. Diferentemente de seu pai, Isaque buscou ajuda do alto para superar o problema da esterilidade de Rebeca. Entretanto, uma vez grávida, para a felicidade do casal, Rebeca começou a afligir-se por causa de um movimento excessivo dentro do seu ventre. A esposa de Isaque orou ao Senhor a respeito da questão e ouviu de Deus que havia dois povos no seu ventre, e que o menor dominaria sobre o maior (Gn 25.23).

3- O favoritismo do casal pelos filhos. Em termos de personalidade e de temperamento, Esaú e Jacó cresceram como pessoas diferentes. Em Gênesis 25.25-28, Deus revela a Rebeca as diferenças entre os gêmeos. O ‘’menor’’ (Jacó) teria uma descendência forte e o ‘’maior’’ (o mais velho e, por isso, primogênito, Esaú) servirá ao menor. No capitulo 27, já idoso e cego, Isaque achava que logo morreria. Por isso, preocupava-se em abençoar a Esaú com a bênção patriarcal do ‘’direito da primogenitura’’. Alicerçado nos padrões legais do direito daquele tempo, dedicava-se a Esaú, pois este o satisfazia com o prazer das caças que levava para o patriarca. Entretanto, sabendo que havia um plano especial de Deus para o filho mais novo, Rebeca favorecia Jacó. Essa predileção praticada pelos pais de Esaú e Jacó produziria um grande conflito na família.


III – O PROBLEMA DA PREDILE­ÇÃO POR FILHOS NA FAMÍLIA

1- Esaú, o filho predileto de Isaque. Isaque demonstrou fraqueza ao receber o agrado de Esaú, que lhe trazia a carne de caça do campo, ignorando, dessa forma, a profecia divina de Gênesis 25.23. Por força dos padrões sociais da época, o primogênito tinha a primazia no futuro da família (Gn 49-3; cf. Sl 78-51). Por isso, Isaque pensava que deveria ministrar a bênção patriarcal com direito de primogenitura a Esaú, o mais velho. Entretanto, ele não compreendeu o propósito de Deus para seus filhos. Isaque não percebeu que havia algo superior em relação aos dois filhos e que o Senhor agiria para que nenhum dos dois filhos se sentissem prejudicados.

2- Jacó, o filho predileto de Rebeca. Percebendo que a bênção patriarcal poderia ser conferida a Esaú, o filho mais velho, Rebeca resolveu interferir na ordem dos fatos e, sem consultar a Deus, antecipou a bênção patriarcal para o mais novo. Embora soubesse que a bênção pertencia a Jacó, conforme Deus havia revelado anteriormente, Rebeca colocou-se acima do plano divino e interferiu nos acontecimentos com uma atitude mentirosa. Sabedora de que Esaú quebrou princípios da obediência e do respeito aos pais, casando-se com uma mulher estrangeira (Gn 26.34,35), Rebeca arquitetou um plano para que Isaque abençoasse a Jacó com a benção da primogenitura. Assim, deu instruções precisas a Jacó. O plano de Rebeca consistia em preparar um cabrito assado, pegar um couro peludo de um bode e vesti-lo em Jacó. Este deveria levar o assado ao pai e imitar a voz de seu irmão. Toda essa trapaça revelava a fraqueza do caráter de Rebeca.

3- O problema da predileção pelos filhos. Além do conhecimento que os pais tinham acerca do conflito entre os dois filhos, faltou a Isaque, como o líder da família, a habilidade e a sabedoria para contornar o embate existente. Por outro lado, Rebeca não avaliou os danos morais e espirituais nos seus filhos. O presente relato bíblico nos ensina que é uma tragédia moral e espiritual quando os pais preferem qualquer um dos filhos. Estes são herança do Senhor (Sl 127.3) e Deus concedeu esse privilégio para que os pais sejam uma bênção para a vida de seus filhos. Portanto, quando os pais não fazem a predileção pelos filhos, eles evitam um futuro de traumas e problemas emocionais. Nesse sentido, os pais têm responsabilidades no desenvolvimento saudável e equilibrado do ponto de vista físico, emocional e espiritual dos filhos (Ef 6.4).


CONCLUSÃO

Na Palavra de Deus, encontramos normas que servem de convivência saudável e cristã para a vida familiar. No Novo Testamento, o apóstolo Paulo admoesta aos pais quanto a criação dos filhos (Ef 6.1-4). Nessa orientação, os filhos devem ser obedientes a eles (Ef 6.1-3) e os pais não devem provocar a ira aos filhos (Ef 6.4). Assim, quando o casal não respeita a personalidade dos filhos, tratando-os com predileção, infelizmente, o resultado é o conflito entre os membros da família.

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