AD Içara - EBD: Lição 4: O ministério avivado de Jesus - 1º trimestre 2023 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 4: O ministério avivado de Jesus - 1º trimestre 2023

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INTRODUÇÃO

Jesus iniciou o seu ministério na Galiléia, provocando grande repercussão diante do povo, pois “a sua fama correu por todas as terras em derredor” (Lc 4.14). Isso aconteceu porque “pela virtude do Espírito Santo, Jesus voltou para a Galiléia” (Lc 4.14). Nesta lição, veremos o impacto do ministério do Senhor sobre o povo. Além de um ministério avivado, sua mensagem era proclamada sob a autoridade do Espírito Santo.



I- JESUS E A PESSOA DO ESPÍRITO SANTO


1- O Espírito Santo na vida de Jesus.

a) No nascimento. O anjo Gabriel deu a seguinte notícia a Maria: “Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus” (Lc 1.35). Aqui, vemos o papel do Espírito Santo como executor divino do mistério da encarnação: Sob a virtude do Espírito, nosso Senhor se tornou o Emanuel. Isso significa “Deus conosco”; o Deus que se fez homem e habitou entre nós (Jo 1.14).

b) No batismo. Antes de iniciar o seu ministério na Galiléia, Jesus submeteu-se ao batismo de João, no Rio Jordão. Ao sair da água, “viu o Espírito de Deus, descendo como pomba e vindo sobre Ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.16,17). Era uma manifestação indubitável da Santíssima Trindade: o Pai declarando Jesus como seu “Filho amado”; o Filho, Jesus, saindo da água; e o Espírito Santo, materializado em forma de pomba, descendo sobre Ele.

c) Na tentação. Depois do batismo, Jesus foi conduzido “pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1- grifo meu). Ali, experimentou o jejum de “quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome” (Mt 4.2). Em todas as investidas satânicas, Jesus foi vencedor, usando a poderosa Palavra de Deus. A cada ataque, nosso Senhor respondia: “Está escrito […]”. Assim, fica claro que se o Senhor Jesus não tivesse a presença do Espírito Santo, o resultado de suas provações não seria satisfatório.


2- O Espírito Santo no ministério de Jesus. Com cerca de 30 anos, Jesus iniciou seu ministério terreno, depois de voltar do monte da tentação, no deserto da Judeia, pela Galileia (Lc 4.14,15). A Leitura Bíblica em Classe, desta lição, mostra que Jesus foi ungido pelo Espírito “para evangelizar os pobres”. Esta era a missão de seu ministério. De modo geral, nosso Senhor sabia que, por causa dos bens terrenos, os ricos deste mundo não se interessam pela sua Palavra (Mt 19.23,24).

Além disso, nosso Senhor foi ungido pelo Espírito para “curar os quebrantados do cora ao”. Só para explicar, quebrantados do coração são aqueles que têm um coração humilde, uma disposição para submeter-se à vontade de Deus (Sl 34.18). Por isso, nosso Senhor veio tocar o coração dos homens. Ainda mais, Ele também fez um convite aos “cansados e oprimidos” (Mt 11.28), apregoou “liberdade aos cativos” (Jo 8.31-36), aos que estão sujeitos a escravidão do pecado (Rm 8.20,21), deu “vista aos cegos” (Jo 9.39-41) e pôs “em liberdade os oprimidos”. Desse modo, o Espírito Santo atuava diretamente na obra do nosso Salvador.



II – JESUS E A ORAÇÃO EM SEU MINISTÉRIO


1- O valor da oração. A oração do Pai-Nosso aparece em duas versões nos Evangelhos: a primeira, em Mateus 6.9-13; a segunda, em Lucas 11.2-4. Em Mateus ela se encontra no contexto do Sermão do Monte. Ali, a oração do Pai-Nosso não cumpre mera orientação litúrgica, mas revela o coroamento de um estilo de vida sem hipocrisia e exibicionismo religioso (Mt 6.5-9).

Dessa forma, uma pessoa avivada se dirige a Deus como o “Pai Nosso”, “santifica” o nome dEle, deseja a “vinda do Reino”, anela por viver a “vontade de Deus”, a cada dia está na dependência do Senhor (“dá-nos o pão nosso”), confessa os pecados e pede perdão, ela suplica por proteção a Deus e, finalmente, sabe que dEle e o Reino, o poder e a gl6ria para sempre (Mt 6.5-9). Essa oração revela uma vida humilde e quebrantada diante de Deus.


2- Uma vida de oração. Nos Evangelhos podemos perceber várias ocasiões de oração no ministério de Jesus. Ele orou para escolher seus discípulos (6.12-16), fez uma oração de gratidão por Deus se revelar ao humildes por ocasião do envio dos 70 discípulos (Lc 10.21; Mt 11.25). Logo, aprendemos, com Jesus, a importância de uma vida de oração, pois mesmo sendo Deus, na condição humana, nosso Senhor buscava comunhão como Pai por meio da oração. Além disso, sua vida de oração, no Getsêmani, também nos ensina que a vontade do Pai sempre é a melhor (Mt 26.36-46).



III – UMA VIDA NA UNÇÃO DO ESPÍRITO


Com unção nos referimos a uma vida de serviço sob a confirmação do Espírito Santo, à semelhança da atuação do Espírito no ministério de Jesus (Lc 4.8).

1- A unção do Espírito na vida do obreiro. O obreiro tem muitas atribuições na obra do Senhor. Ele exerce a liderança administrativa, a atividade do ensino e alguns, até mesmo, da música Cristã. Por isso, é muito fácil essas atividades caírem na rotina e se tornarem meramente burocráticas.

Mas o obreiro ungido sabe que o Espírito Santo renova as suas forças, não permite que veja a obra do Senhor com mero olhar humano e, de maneira graciosa, vê a confirmação do seu ministério quando o Senhor salva vidas por meio de uma pregação ungida, quando crentes mudam atitudes por causa de ensino dirigido pelo Espírito, quando há edificação espiritual por meio de um louvor bem executado na presença de Deus (1 Co 14.26).

Mas todo esse bem do Senhor, inevitavelmente, é acompanhado de uma vida piedosa. Por isso, o obreiro do Senhor não deve negligenciar a oração, o jejum e o estudo devocional da Palavra de Deus(1 Tm 4.7). Esses exercícios piedosos são o alimento espiritual diário e permanente de todo obreiro avivado na obra do Senhor.


2- A unção do Espírito na vida do crente. Viver uma vida na unção do Espírito não é privilégio apenas dos que exercem vocação ministerial na igreja local. A Palavra de Deus diz que nós somos “o sacerdócio real”, chamados para anunciar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Mais precisamente, Deus chamou cada crente a comunicar o Evangelho em todos os lugares em que seus pés tocarem (Mt 28.19; Ef 6.15).

Mas para isso, a nossa vida deve estar debaixo da unção do Espírito (Mt 25.4). Então, exerceremos influência poderosa em nossa família, na faculdade, no local de trabalho ou em quaisquer esferas da sociedade. Assim, seremos testemunhas poderosas de Jesus sob a unção do Espírito Santo (Jo 14.26).



CONCLUSÃO

Nesta lição, vimos que o Senhor Je­sus teve um ministério avivado porque foi ungido pelo Espírito Santo. Ora, se o Senhor Jesus, sendo Deus, foi ungido pelo Espírito Santo para desenvolver o seu ministério, por que conosco seria diferente? Vivamos, pois, uma vida de serviços na causa do Mestre, de modo que o Espírito Santo confirme a nossa vocação.

Conduzidos pelo Espírito Santo

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