AD Içara - EBD: Lição 12: A sutileza da espiritualidade holística - 3º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 12: A sutileza da espiritualidade holística - 3º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO

Nesta lição veremos que uma nova forma de espiritualidade, o holismo, passou a ganhar espaço na sociedade. Fundamentada em princípios extraídos das religiões orientais, essa nova forma de religiosidade tem conseguido adesão de proeminentes líderes mundiais. E está também flertando com muitos segmentos do cristianismo. Muitos cristãos têm se deixado seduzir pelo seu discurso globalista e pluralista, e, sobretudo, espiritualista. Contudo, esquecem que o centro do Cristianismo, a Cruz de Cristo, é negado. Em lugar desta ergueu-se o altar a “mãe-natureza”, a “mãe-terra” e a todas as “forças fluídicas” que povoam o universo. É, portanto, mais uma sutileza do Diabo que faz parte dos dias finais.

 

I. O FENÔMENO RELIGIOSO

1. A busca do sagrado. Jesus sabia das necessidades mais profundas do ser humano e por isso disse ser Ele o caminho que leva o homem até Deus: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Nosso Senhor via o homem como um ser espiritual que carecia de Deus. A busca do sagrado é, portanto, uma necessidade humana. Da mesma forma, o apóstolo Paulo, quando se encontrava em Atenas, capital da Grécia, e ao observar o comportamento religioso dos atenienses, disse: “Senhores atenienses! Percebo que em tudo vocês são bastante religiosos” (At 17.22 — NAA). O fenômeno religioso está presente na raça humana como um todo. Assim como Davi, há um anseio de Deus na alma de cada pessoa: “Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!” (Sl 42.1).

2. Deus e os deuses. Que há na humanidade uma necessidade de possuir um objeto de adoração é uma verdade inconteste. É um fenômeno presente em todas as culturas. Contudo, por não conhecer o Deus verdadeiro, que se revelou nas páginas da Bíblia e de forma especial na pessoa bendita de Jesus Cristo (2Co 5.19; Jo 3.16,17), o homem acaba por buscar e adorar os deuses falsos (1Ts 1.9; 1Jo 5.21). Por exemplo, o apóstolo percebeu isso em Atenas: “E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu espírito se comovia em si mesmo, vendo a cidade tão entregue à idolatria” (At 17.16). É justamente nessa carência espiritual de preencher o anseio mais profundo da alma, que a humanidade é enganada pelo Diabo.

 

II. A ESPIRITUALIDADE HUMANA E SUA NECESSIDADE DE EXPRESSÃO

1. O antigo paganismo. Como vimos, o ser humano é religioso por natureza e tem a necessidade de expressar sua espiritualidade. Essa espiritualidade, portanto, está presente em diferentes povos e culturas. Sem o conhecimento do Deus verdadeiro, um deus falso é adorado. A adoração falsa está presente na antiga religião cananeia, que adorava Baal e Aserá como deuses principais (1Rs 18.19); no antigo Egito, com seus muitos deuses (Êx 12.12); e na Babilônia que adorava Merodaque (Jr 50.2). A lista é extensa. Contudo, convém dizer que muda os nomes, a forma e a maneira como as entidades são adoradas, porém, em essência a espiritualidade pagã continua a mesma — culto e adoração aos deuses falsos.

2. O misticismo oriental. Nas duas últimas décadas o Ocidente tem sido invadido pela espiritualidade holística. O holismo está na moda e faz parte do culto da elite cultural. Está nas Universidades; nos cinemas, com filmes de sucesso; nos livros de autoajuda, que inclusive foram best-sellers; e até mesmo nos currículos escolares. Na verdade, o holismo, ou espiritualidade holística, ou ainda, visão sistêmica da vida, nada mais é do que antigas crenças e práticas orientais redivivas ou recicladas. É uma mistura de crenças orientais do hinduísmo, budismo e taoísmo. Tudo numa panela só. É a operação do erro querendo enganar os incautos (Rm 16.18). Não há dúvidas que são ensinos de demônios (1Tm 4.1).

 

III. O FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA

1. Não há um Deus pessoal. Grosso modo, a espiritualidade holística diz que tudo é deus. Tudo no universo estaria interligado. Assim o divino, o homem e a natureza são uma coisa só. Portanto, é uma espiritualidade panteísta. Não há um Deus pessoal que se revelou na Bíblia nem tampouco um Salvador pessoal, Jesus Cristo. O “deus” deles não passa uma energia impessoal que está no universo. Ainda para os adeptos dessa crença, Jesus, Alá, Javé, Buda, Xiva ou um Xamã são nomes diferentes para uma mesma entidade - a força cósmica que habita o universo. Uma velha heresia com um novo formato e com uma nova roupagem (Cl 2.8; 2Co 11.3).

2. Não há uma verdade factual. Se não há um Deus pessoal, não há também uma verdade factual. Não há uma verdade absoluta. Em vez disso, existem “verdades”. Cada um tem a sua. Dessa forma, não há como alguém dizer que está certo ou errado. A expressão de Jesus Cristo: “Eu sou […] a verdade” (Jo 14.6) e “conhecereis a verdade” (Jo 8.32) não é considerada verdadeira para os adeptos da espiritualidade holística. Da mesma forma, as palavras de Paulo: “Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade” (2Co 13.8) não fazem sentido. Assim, para essa nova religião a “verdade” está em todas as religiões, pois todas são igualmente formas válidas de se expressar a espiritualidade.

 

IV. A ESPIRITUALIDADE HOLÍSTICA E A BÍBLIA

1. O problema do pecado. O holismo comete um erro crasso e fatal: esquece o problema central do homem, o pecado. Acredita que o cristianismo é uma religião superada e que, portanto, deve ser substituída por uma nova forma de expressão cultural e espiritual. Seus seguidores têm seus corações endurecidos pelo engano do pecado (Hb 3.13). É por intermédio do engano do pecado e da cegueira espiritual promovida pelo Diabo que cresce a cada dia o fascínio pelas novas espiritualidades. O holismo é, sem dúvida, a espiritualidade mais atraente que está na moda.

2. Um Salvador Pessoal. Como foi mostrado, não há um Deus nem tampouco um Salvador pessoal na nova espiritualidade holística. O homem é seu próprio Deus. Ao ignorar a existência do pecado, e, consequentemente, a punição eterna, não veem a necessidade de um Salvador (1Tm 4.10). Cristo é descartado (At 4.12). E ainda, ao entrarem em contato com espíritos enganadores (1Co 10.20), que pensam ser forças cósmicas, entidades espirituais impessoais, sentem-se confortáveis nessa modalidade religiosa. Um engano que será fatal se não vierem ao arrependimento pela fé (At 2.38).

 

CONCLUSÃO

Vimos que a nova espiritualidade ou espiritualidade holística é uma forma de expressão do panteísmo. Assim, nessa forma de expressão religiosa é possível entrar em contato com as forças da natureza, com as energias cósmicas do universo, conhecê-las e até mesmo domesticá-las. Contudo, Cristo, a revelação máxima de Deus, não faz parte dessa nova espiritualidade. Ao negar Cristo, a espiritualidade holística rejeita a centralidade da fé cristã. Essa espiritualidade pagã promove o falso culto e, portanto, a falsa adoração. Essa nova modalidade religiosa não prega o arrependimento, a fé, nem tampouco a conversão a Deus. Deve, portanto, ser rejeitada. Estejamos atentos para essas falsas espiritualidades que seduzem os incautos e aprisionam as vidas de quem não conhece o Senhor Jesus.

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