AD Içara - EBD: Lição 11: A sutileza das Mídias Sociais - 3º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 11: A sutileza das Mídias Sociais - 3º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO


O mundo virtual é relativamente novo e convém dizer que a Internet não é moral ou imoral em si mesma. É mais uma ferramenta como as demais, embora seja muito mais poderosa. Isso faz com que o seu uso seja muito mais desafiador. Em outras palavras, as mídias sociais como instrumentos são neutras, contudo, o uso que se faz dela não é. Como toda ferramenta, impõe um desafio ético e moral por parte de quem usa. Nesse aspecto, os cristãos precisam estar conscientes sobre como devem fazer uso de mídias sociais como WhatsApp, Facebook, Instagram, Twitter etc.

Mesmo sendo ferramentas neutras, não sendo, portanto, boas ou más em si mesmas, as mídias sociais tornam os que delas fazem uso moralmente responsáveis. Nesse aspecto, os cristãos também são moralmente responsáveis pelo que fazem, através desses instrumentos virtuais, diante da sociedade, igreja e comunidade a qual pertencem. Assim, eles devem buscar nas Escrituras os princípios que devam orientar a sua navegação no espaço virtual. Como um livro inspirado, a Bíblia contém princípios que norteiam e disciplinam a vida dos cristãos, inclusive no ciberespaço. Isso porque as Escrituras Sagradas, que são vivas (Hb 4.12) e permanecem para sempre (1Pe 1.25), podem orientar de forma clara e objetiva o crente em seu caminhar, tanto no mundo real como também no virtual.


I. OS CRISTÃOS NA ERA DIGITAL

 
1. A realidade do universo on-line. Lemos em Eclesiastes 1.4 que “uma geração vai, e outra geração vem”. Cada geração que existiu escreveu sua própria história e produziu suas próprias conquistas. Os egípcios nos deixaram as pirâmides e aos sumérios é atribuída a escrita. A conquista do ciberespaço é uma marca desta geração. Assim, convém dizer que o mundo virtual é hoje uma realidade bem presente na vida das pessoas. Os cristãos, portanto, e consequentemente a igreja, também fazem parte desse universo. A Igreja está no Mundo, mesmo não sendo parte dele (Jo 17.15,16). Saber conviver e andar nesse espaço é de suma importância para o testemunho cristão. O crente não deixará de ser uma testemunha real de Jesus pelo simples fato de as interações sociais acontecerem de forma virtual (At 1.8).

2. Cristãos conectados. Nos dias da igreja apostólica, os cristãos se valeram de cartas para superar as longas distâncias que os separavam (1Co 5.9). Dessa forma, eles conseguiram interação com cristãos de outra região (Cl 4.16). Foi por meio desse instrumento que eles compartilharam os princípios eternos da Palavra de Deus entre si (2Pe 3.15). Hoje, essa interação, que acontece por intermédio das mídias sociais, é muito mais eficiente e muito mais dinâmica. Praticamente todo mundo sabe, por exemplo, o que é o WhatsApp e os princípios básicos de seu uso. Da mesma forma, milhões de cristãos estão fazendo perfis no Facebook e Instagram para aumentar a interação entre si. O mundo virtual também é uma realidade no dia a dia da igreja. Contudo, há muitos desafios, riscos e perigos nesse espaço virtual. Portanto, o andar prudentemente (Ef 5.15), recomendado pelas Escrituras, aplica-se também ao espaço virtual.


II. OS DESAFIOS DE SER IGREJA NA ERA DIGITAL

 

1. Desumanização. Quando Jesus apareceu a seus discípulos logo após a sua ressurreição, ele desafiou Tomé a tocá-lo: “Depois, disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega a tua mão e põe-na no meu lado” (Jo 20.27). Ser Igreja envolve contato. Não há cristianismo verdadeiro sem comunhão. Isso porque a igreja é corpo: “Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular” (1Co 12.27). É real, visível e palpável. O universo virtual cria a falsa impressão de que é possível ser igreja sem relacionamento real. Nesse aspecto, o mundo virtual desumaniza as pessoas. É por isso que o ciberespaço é o universo preferido dos desigrejados. Eles dizem não precisar da igreja local (Hb 10.25), que existe de forma real, para expressar a sua espiritualidade, o que evidentemente é um erro. Na Igreja de Cristo, as pessoas não apenas interagem, mas existem e se completam. Há pessoas de carne e osso que se abraçam, e não apenas se veem e se ouvem. A igreja local é um lugar de encontro.

2. Mundanismo. A igreja na era digital precisa ser relevante, mas não espetaculosa. Influente, mas não mundana. Buscar o espetáculo é fazer o jogo do Diabo (Lc 4.9). O que se observa por parte de muitos cristãos, especialmente pregadores, é um desejo quase obsessivo de estar em evidência. Querem ser vistos. Para que esse fim seja alcançado, muitos seguem personalidades de comportamento duvidoso, quer sejam celebridades do mundo artístico, quer sejam jogadores e cantores famosos. Imploram por seguidores e likes. Estão desesperadamente procurando “lacrar” ou “causar”. Agem como verdadeiros mendigos virtuais. Desonram a cruz porque querem a qualquer custo a glória do mundo. Dessa forma, tornam-se presas fáceis de Satanás (Mt 4.9).


III. A IGREJA E OS PECADOS VIRTUAIS


1. Sensualismo. A noção de santo e profano nunca deve ser esquecida pelos cristãos: “Sede santos, porque eu sou santo” (1Pe 1.16). Infelizmente não é o que se observa com muitos crentes que usam as mídias sociais. Muitos a utilizam de forma pecaminosa. O WhatsApp, Instagram, Messenger, dentre outras mídias sociais, quando usadas de forma adequadas, são extraordinárias ferramentas de comunicação, interação e trabalho. Contudo, quando usadas para enviar fotos e vídeos íntimos, mensagens de texto de um relacionamento adúltero, se tornam instrumentos do pecado (Rm 6.13,14). Tornam-se espaços do Diabo (Ef 4.27). Os inúmeros escândalos expostos na internet mostram isso. A web torna público a vida pecaminosa que se vive de forma privada.

2. Narcisismo. Esta geração já foi denominada de “geração do selfie”. É uma geração narcisista. Cultua a própria imagem. São pessoas “amantes de si mesmos” (2Tm 3.2). O desejo de ser visto e admirado tornou-se obsessivo e doentio (3Jo 1.9). Daí a necessidade de a todo instante estar se fotografando e postando. É uma devoção ao selfie. Dessa forma, o desejo de se expor, de ser visto e admirado torna-se um comportamento não apenas doentio, mas sobretudo, pecaminoso. Quando esse desejo de se mostrar, de aparecer e até mesmo ser admirado é visto em um adolescente, é algo preocupante, contudo, ainda é possível reparar. Mas quando adultos se comportam como meninos, buscando uma identidade e usando as redes sociais para se firmarem, o problema se torna preocupante. Nesses casos estamos diante de alguém que foi tragado pela cultura do “eu”. Se é cristão, o único caminho é o arrependimento (At 2.38).


IV. AS MÍDIAS SOCIAIS E O IDE DE JESUS


1. A seara virtual. Jesus disse “Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). Evidentemente, que o “Ide” de Jesus inclui o espaço virtual. Portanto, mesmo o mundo virtual tendo seus próprios desafios e oferecendo seus perigos, não deve ser demonizado. Deve-se converter em um campo onde a poderosa semente da Palavra de Deus deve ser semeada (Lc 8.5,12). Perdemos uma oportunidade enorme quando usamos as redes sociais para divulgar trivialidades em vez de semearmos os valores eternos do Reino de Deus. Deve ser destacado aqui que a semeadura deve acontecer no espaço virtual, contudo, os seus frutos devem ser juntados no espaço real, isto é, na igreja local. É no espaço físico que os relacionamentos se consolidam.

2. Pastoreio virtual. Outra coisa importante proporcionada pelas redes sociais está relacionada ao discipulado e pastoreio (Mt 28.19,20). As redes sociais são poderosas ferramentas de interação. Devem, portanto, ter seus potenciais usados para o crescimento do Reino de Deus. Os pastores devem estar conscientes disso e aptos a explorar esse novo campo (Ap 3.8). Os grupos de WhatsApp, principalmente no sistema de congregações, são um bom exemplo disso. O pastor deve fomentar a criação desses grupos em suas congregações e se possível acompanhá-los para promover o crescimento da igreja. Não são, portanto, meros veículos de informação, mas, sobretudo, de interação. Aqueles que optaram por ficar de fora das redes sociais estão perdendo uma extraordinária oportunidade de promover o Reino de Deus.


CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição. Desta vez vimos e conhecemos um pouco sobre o universo virtual e como se dá a dinâmica do seu funcionamento. E mais, vimos como ele pode se tornar um espaço perigoso, em que o pecado ganha proporções assustadoras, mas, sobretudo, como ele pode se converter num terreno fértil no qual a semente da Palavra de Deus pode ser semeada. Se o Diabo usa as redes sociais para espalhar suas mentiras e fomentar o pecado, a igreja deve usar esse espaço para semear a verdade, proclamar o arrependimento e implantar o Reino de Deus.
 

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