AD Içara - EBD: Lição 10: A sutileza contra a prática da mordomia cristã - 3º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 10: A sutileza contra a prática da mordomia cristã - 3º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO


Nesta lição abordaremos a doutrina bíblica da Mordomia Cristã. Há muitos equívocos, incompreensões, distorções em torno dessa doutrina. Isso tem feito com que essa ela tenha sido maliciosamente rejeitada e combatida por parte de muitos. Em primeiro lugar, deve ser observado que “mordomia” aqui tem o sentido de administrar bem o que Deus nos deu, e não os privilégios vividos indevidamente por alguém. Visando corrigir alguns ensinos equivocados em torno desse assunto que, sutilmente se infiltraram no meio evangélico, faremos uma exposição daquilo que as Escrituras ensinam sobre a Mordomia Cristã. Por outro lado, veremos também como muitos maldosamente transformaram esse ensino numa prática de barganha. Entretanto, também mencionaremos que os que se posicionam contra a prática do dízimo usam esses estereótipos como justificativa para sua infidelidade. Finalmente, mostraremos que a prática do dízimo e das ofertas, longe de ser um fardo, é expressão de gratidão por parte do cristão que se sente agraciado por Deus.

 

I- CONHECENDO O EVANGELHO DA BARGANHA


1- Dízimos e ofertas como moeda de troca. Infelizmente o ensino bíblico da Mordomia Cristã tem sido desvirtuado e distorcido. O que é uma doutrina genuinamente bíblica tem se transformado numa prática de barganha. (2 Pe 2.3). Técnicas de arrecadação de fundos são usadas para explorar os incautos e mais pobres. Vale de tudo. E o que é pior: tudo em nome de Deus e da fé. Através das mídias, as pessoas são abordadas a toda hora com mais pedidos e apelos por dinheiro. A promessa sempre é a mesma: “Dê tudo o que você tem para receber em troca muito mais daquilo que você ofertou”. Nesse jogo de troca vale até mesmo colocar Deus contra a parede. Alegam que, se Deus não der o que alguém negociou com Ele, então, deixa de ser Deus. É a velha técnica da famigerada teologia da prosperidade.

2- Dízimos e ofertas como práticas legalistas. Outro efeito colateral do evangelho da barganha está no fato de que ele é legalista. Isso quer dizer que torna a prática do dízimo e das ofertas algo meritório. Essas práticas tornam-se fatores fundamentais para a salvação. Quando elas são consideradas meritórias, a salvação deixa de ser pela graça para se tornar pelas obras. Evidentemente, que essa é uma distorção da verdadeira Mordomia Cristã (2 Co 8.1-4). Somos aceitos diante de Deus por causa do sangue que Jesus verteu na cruz do Calvário. Em outras palavras, a salvação não é pelas obras, mas pela graça (Rm 3.28).

 

II – A DOUTRINA BÍBLICA DO DÍZIMO SOB ATAQUE


1- O dízimo era uma prática da lei. Muitos se aproveitam daquilo que os maus obreiros ensinam e praticam sobre o dízimo para se eximirem desse dever cristão. A alegação mais comum, dentre muitas outras que existem, é que a prática do dízimo era um preceito mosaico. Nesse caso, por viver na Nova Aliança, o cristão estaria desobrigado de praticá-lo. Como vimos na leitura em classe, a prática do dízimo antecede a lei de Moisés (Gn 14.17-20). Abraão deu o dízimo de tudo 0 que tinha centenas de anos antes da Lei. Portanto, a desculpa de que não se devolve o dízimo porque essa é uma prática limitada a lei de Moisés não se sustenta. Na verdade, há uma justificativa muito mais plausível para quem se exime ou se nega devolver seu dízimo – o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10). Geralmente as pessoas que criam obstáculos ou desculpas para entregar seus dízimos, quando esse é um ensinamento oficial de sua igreja, assim agem por conta de terem sido más discipuladas ou porque são extremamente apegadas aos bens materiais. Em outras palavras, são pessoas presas pela avareza (Hb 13.5).

2- O dízimo como contribuição imposta. Há também aqueles que dizem que não devolvem seus dízimos hoje porque consideram essa uma prática imposta e não uma contribuição voluntária. De acordo com aqueles que assim pensam, não haveria nada no Novo Testamento que respaldaria a entrega do dízimo. Dessa forma, entendem que um fiel deve ofertar quando quer, onde quiser e com 0 valor que achar mais conveniente. Essa parece ser uma tese bastante piedosa, contudo, não resiste nem mesmo a um único princípio revelado nas Escrituras sobre 0 lugar das ofertas no culto cristão. Quando Paulo lembrou a igreja de Corinto que era dever desta cuidar do sustento dos obreiros, ele recorreu ao princípio do dízimo levítico: “Vocês não sabem que os que prestam serviços sagrados se alimentam do próprio templo e que os que servem ao altar participam do que é oferecido sobre o altar?” (1 Co 9.13 – NAA). Evidentemente, o apóstolo Paulo estava falando do sacerdócio levítico. Se esse não era um princípio válido na Nova Aliança, então, por que ele o usou? Como viveria hoje um obreiro que fosse mantido por um crente que esporadicamente devolvesse seus dízimos e ofertas?

 

III – A DOUTRINA BÍBLICA DA MORDOMIA CRISTÃ


1- Deus, o criador e provedor. O primeiro princípio básico da doutrina da mordomia bíblica está no fato de que Deus é o criador e o provedor de tudo: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (SI 24.1); “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra” (At 17.24). Tudo o que existe no mundo, incluindo todas as suas riquezas, foi criado por Deus. Tudo de bom que existe provém dEle. É Deus, portanto, a fonte de toda e qualquer riqueza que, porventura, o homem venha possuir. Esse princípio é claramente ensinado por Moisés: “lembrem-se do Senhor, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas” (Dt 8.18 – NAA). Assim, o sábio Salomão sabia que “a bênção do Senhor é que enriquece” (Pv 10.22). Ser dizimista e ofertante nada mais é do que reconhecer o Senhor como a fonte provedora de tudo.

2- O homem como despenseiro e administrador das coisas de Deus. Outro princípio igualmente importante no que concerne à mordomia cristã está no fato do homem ser despenseiro das coisas que Deus criou. Esse fato já aparece no início da Criação quando Deus criou um jardim e pôs o homem para cuidar dele (Gn 2.15). Para compreender a mordomia bíblica faz-se necessário saber que somos despenseiros e administradores daquilo que Deus nos deu. No Novo Testamento o apóstolo Paulo trata desse assunto na esfera ministerial: “Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus” (1 Co 4.1). Somos despenseiros, não somos donos. Quando usamos esse princípio para todas as áreas das nossas vidas, experimentamos o cuidado e zelo de Deus. Escrevendo aos coríntios, o apóstolo Paulo advertiu que os “injustos” não herdarão o Reino de Deus (1 Co 6.9). Ele põe na lista como sendo injustos: imorais, idólatras, adúlteros, efeminados, homossexuais, ladrões, bêbados e avarentos (1 Co 6.10). A avareza também é um pecado gravíssimo. O avarento será excluído do céu. O apóstolo advertiu a Timóteo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10).

 

CONCLUSÃO


Vimos nessa lição a doutrina da mordomia no contexto bíblico, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento. Vimos que a doutrina da mordomia é bíblica e como tal deve ser exercida por cada crente fiel a Deus. Dentro desse contexto, mostramos que a prática do dízimo e das ofertas é fundamentada em princípios bíblicos imutáveis e como tal deve ser observada e obedecida pelo crente que é fiel a Deus e que sente gratidão por tudo aquilo que Deus fez por ele. Entregar o dízimo e ofertar na obra de Deus são privilégios dispensados aos que são membros do Corpo de Cristo.

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