AD Içara - EBD: Lição 6: A Bíblia como um guia para a vida - 1º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 6: A Bíblia como um guia para a vida - 1º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO

A Bíblia, quando obedecida, torna-se um verdadeiro guia para o viver cristão. Cristo nos adverte ao exame das Escrituras porque nelas estão reveladas as palavras de vida eterna (Jo 5.39). Tiago assevera que a Palavra de Deus transforma a nossa natureza, e nos conduz pela vereda da salvação (Tg 1.21). Nesta lição, veremos que a Escritura é um alicerce constituído de sabedoria e prudência para a vida.
 

I. A BÍBLIA É UM ALICERCE PARA A VIDA

1. A Palavra de Deus é alicerce. Importante ressaltar que a Bíblia é a única infalível revelação escrita, divinamente inspirada (2Tm 3.16; Ap 1.1). Quem ouve e coloca em prática a Palavra de Deus é comparado a uma pessoa prudente cuja casa é alicerçada sobre a rocha (Mt 7.24). Nessa ilustração de Jesus, a casa simboliza a vida. A vida deve ser edificada nos ensinos de Cristo a fim de alcançar a virtude e um destino glorioso (Jo 3.16). O próprio Cristo é a rocha (1Co 10.4). Ele tem as palavras de vida eterna (Jo 6.68). A síntese desse grande ensinamento é que nem as crises dessa vida e nem a eternidade poderá abalar quem está firmado em Cristo e na sua Palavra (Mt 7.25).

2. A Palavra de Deus é luz. Os Salmos declaram que a Palavra de Deus é “lâmpada para os pés” e “luz para o caminho” (Sl 119.105). Significa que a Bíblia possui orientações para cada passo do nosso viver e instruções para todo o curso da nossa vida. Pedro fala da Palavra como “uma luz que alumia em lugar escuro” (2Pe 1.19). Quer dizer que a luz das Escrituras dissipa a escuridão espiritual e nos conduz em segurança pelo caminho da vida eterna. Cristo disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas” (Jo 8.12); e Paulo ensina que devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8), isto é, afastados da prática do pecado (1Jo 3.6).

3. A Palavra de Deus é imutável. Tendo a inspiração divina como pressuposto, ratificamos novamente que a Palavra de Deus é a nossa autoridade final de fé e prática (2Pe 1.21). A Bíblia difere de outros livros porque seus ensinos são fidedignos e confiáveis, não erram e nem falham (Jo 10.35). Desse modo, o texto bíblico permanece inalterado (Mc 13.31). Por conseguinte, os princípios bíblicos têm aplicação hoje, assim como o tiveram antigamente (Is 55.11). Os padrões da ética e da moral cristã não sofrem mudanças (1Pe 1.20). Portanto, os valores cristãos são permanentes, pois a fonte de autoridade é permanente (Mt 5.18). Assim sendo, o comportamento e o caráter do cristão se alicerçam nas doutrinas bíblicas (Ef 2.20).
 

II. A BÍBLIA NOS TORNA PESSOAS SÁBIAS

1. O conceito de sabedoria. O substantivo hebraico para sabedoria é hokrnãh; e o seu correspondente em grego é sophia. Ambas as palavras têm o sentido de “habilidade”, “experiência” e “qualidade de quem é sábio”. A obra Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal assegura que “a sabedoria reúne o conhecimento da verdade com a experiência do cotidiano”. Significa que o conhecimento absorvido pela mente deve ser aplicado em todas as situações da vida (Pv 4.5-8). Nesse aspecto, o conhecimento sem a prática não produz sabedoria (Pv 3.7).

2. Deus é a fonte da sabedoria. A sabedoria é um dos atributos divinos (Dn 2.20; Rm 16.27). Portanto, Deus é a sua fonte (Pv 2.6; Ef 1.16,17). A sabedoria divina é inescrutável (Rm 11.33). Toda a sabedoria dos santos provém da parte de Deus (Ef 1.8,9). Em resumo, visto que Deus é a verdadeira sabedoria, as suas palavras e seus atos são igualmente sábios (Sl 19.7; Pv 3.19). Nesse sentido, todos que vivem de acordo com os preceitos da Palavra de Deus são considerados pessoas sábias (1Co 2.6,7).

3. O temor é o princípio da sabedoria. A Bíblia registra que “O temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv 1.7 — NAA). A frase “temor do Senhor” não significa ter medo de Deus, mas expressa reverência e adoração (Dt 10.12). Essa atitude é o preceito pelo qual se inicia a sabedoria. O temor a Deus produz entendimento (Rm 12.1,2). E, por meio da obediência às Escrituras, os cristãos passam a viver como pessoas sábias (Ef 5.15). Em contraste, os que rejeitam ao Senhor e à sua Palavra permanecem na ignorância (Sl 14.1).

4. Os benefícios da sabedoria. O salmista declara que o ato de meditar na Palavra de Deus, o tornou mais sábio do que todos à sua volta (Sl 119.98-100). Essa afirmação significa que ele adquiriu sabedoria ao aplicar os preceitos do Senhor na sua vida. Salomão assegura que a pessoa sábia tem muitos benefícios (Pv 9.12). Dentre eles, acumula conhecimento (Pv 10.14); ganha almas (Pv 11.30); torna-se próspero (Pv 19.8); e exerce domínio próprio (Pv 29.11). Em vista disso, somos advertidos a empregar esforços na busca da sabedoria (Pv 4.7).

 

III. A BÍBLIA E A PRUDÊNCIA PARA A VIDA

1. O conceito de prudência. O Dicionário Wycliffe esclarece que o termo hebraico arum é usado no sentido positivo para identificar uma pessoa sensata (Pv 14.8,15,18; 15.5), e que o adjetivo grego synetos enfatiza uma decisão inteligente (Pv 16.21). O Dicionário Vine destaca que o substantivo grego phronesis e suas declinações denotam sabedoria prática (Lc 1.17; Ef 1.8), e que synesis sugere avaliação que precede a ação (1Co 1.19). Em termos gerais, a prudência é a virtude que evita ações temerárias. Nesse aspecto, com cautela e bom senso, uma pessoa prudente é capaz de discernir e fazer a escolha correta (Dt 30.19; Lc 10.42).

2. A prudência dos justos. A pregação de João Batista tinha como finalidade converter “os rebeldes à prudência dos justos” (Lc 1.17). Nesse sentido, a mensagem da salvação em Cristo não apenas restaura o pecador, mas também o faz andar por veredas de retidão (Pv 4.18; 2Co 5.17). Paulo declara que a graça de Deus nos traz sabedoria e prudência (Ef 1.8). A sabedoria para compreender a verdade, e a prudência para agir corretamente, segundo a vontade de Deus (Ef 1.9). Essas dádivas são aperfeiçoadas pela oração, leitura das Escrituras e comunhão com o Espírito Santo (1Ts 5.17; 2Tm 3.14,15; Ef 5.18).

3. Os benefícios da prudência. O livro de Provérbios descreve os benefícios da prudência (Pv 1.1-6). Dentre eles, destaca-se: o autocontrole para não revidar ofensas (Pv 12.16); a humildade para não exibir conhecimento (Pv 12.23); a correta tomada de decisões (Pv 13.16); o pensar antes de agir para não ser influenciado (Pv 14.15); o alcance de boa reputação e alta posição (Pv 14.35); a sujeição ao aprendizado e a correção (Pv 15.5); e o desviar-se do perigo por meio de soluções antecipadas (Pv 22.3). Nos Evangelhos, Cristo enfatizou que a pessoa prudente tem a Palavra de Deus como regra de vida (Mt 7.24); procede com retidão e cumpre seus deveres com fidelidade (Mt 24.45); por fim, cuida com esmero da sua vida espiritual e mantém acesa a chama do Espírito (Mt 25.4). Em vista disso, a Bíblia nos exorta a viver prudentemente, e não como néscios (Ef 5.15).
 

CONCLUSÃO

A Bíblia é um guia seguro para a nossa caminhada cristã. O texto sagrado aponta para Cristo: o único caminho que leva à vida (Mt 7.14). Nessa nobre tarefa, a imutável Palavra de Deus alumia o caminho que devemos trilhar. Assim, por meio da obediência às Escrituras, e o temor a Deus, recebemos sabedoria e prudência em nosso andar como filhos da luz (Ef 5.8).

Fonte: Estudantes da Bíblia

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