Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

LIÇÃO 07 – A queda do ser humano |16/02/2020

INTRODUÇÃO

Estudaremos, hoje, o capítulo mais trágico da História: a queda do ser humano. No transcorrer da aula, mostraremos que a narrativa do pecado de Adão e Eva, longe de ser uma parábola, foi um evento real, cuja literalidade não pode ser questionada, pois acha-se referendada em toda a Bíblia.

Inicialmente, examinaremos o livre-arbítrio e as suas implicações na experiência humana. Em seguida, averiguaremos a queda em si. E, depois, focaremos as consequências da rebelião adâmica. Trata-se, pois, de uma temática imprescindível ao estudo da doutrina do homem, conforme a encontramos na Bíblia Sagrada.

Que o Espírito Santo nos ilumine a compreender esta aula.[spacer height="20px"]

I. LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO 

Neste tópico, definiremos o livre-arbítrio. Em seguida, veremos o seu relacionamento com a soberania divina, e, finalmente, trataremos da responsabilidade humana frente às ordenanças divinas.

1. O livre-arbítrio. É o dom que recebemos de Deus, através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal (Dt 28.1; Js 24.15; 1Rs 18.21; Hb 4.7). Sem o livre-arbítrio, não seríamos o que hoje somos: seres autônomos, conscientes da própria existência e de nosso lugar no Universo criado por Deus.

2. A soberania divina. É o direito absoluto, irrestrito e inquestionável, que possui Deus sobre toda a sua criação (Êx 9.29; Dt 10.14; Sl 135.6). Portanto, o Senhor age como lhe aprouver. Em suas mãos, somos o barro; Ele, o soberano oleiro (Jr 18.6). Não nos cabe questionar a soberania do Todo-Poderoso (Rm 9.20). Ele é Deus e Senhor!

Não devemos, por outro lado, ver a soberania divina como algo despótico e tirânico, porquanto todas as ações de Deus são fundamentadas em seu amor, justiça e sabedoria. O que Ele faz agora só viremos a compreender mais à frente (Jo 13.7). Descansemos, pois, na vontade divina (Sl 37.5).

3. A responsabilidade humana. Entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13). Não resta dúvida de que Deus permite-nos o direito de obedecer-lhe ou nãos aos mandamentos (Dt 11.13). Todavia, Ele nos chamará, um dia, a prestar contas quanto às nossas escolhas (Ec 11.9; 12.14). O Juízo Final não é ficção; é a realidade que aguarda a espécie humana na consumação de todas as coisas (Ap 20.11-15).[spacer height="20px"]

II. A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL 

A apostasia de Adão e Eva deu-se em consequência do conflito entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina. Nesse episódio, houve a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.

1. A possibilidade da queda. Em sua inquestionável soberania, Deus criou Adão e Eva livres, permitindo-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor, concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn 2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.

2. A realidade da tentação. Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e bem arquitetada mentira de Satanás — a possibilidade de o homem vir a ser um deus (Gn 3.1-6; 2Co 11.3). No instante seguinte, Adão e Eva pecaram contra Deus (1Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).

3. A historicidade da queda. A narrativa da queda do ser humano tem de ser acolhida de forma literal, pois o livro de Gênesis não é uma coleção de parábolas mitológicas, mas um relato histórico confiável (2Co 11.3; Rm 15.4). Tratemos, com temor e tremor, a Bíblia Sagrada — a inspirada, inerrante, infalível e completa Palavra de Deus.[spacer height="20px"]

III. AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO 

Devido à sua rebelião contra o Senhor, a raça humana teve de arcar com pesados encargos: a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.

1. A consciência do pecado. Ao tentar a mulher, a antiga serpente prometeu-lhe a onisciência divina, mas o que os nossos pais herdaram foi uma consciência pecaminosa geradora de obras mortas (Gn 3.1-6; Tt 1.15; Hb 9.14). O pecado leva-nos a perder o brilho do rosto e o vigor físico (Sl 31.10; Sl 32.3). Eis porque o homem precisa nascer da água e do Espírito (Jo 3.5).

2. A perda da comunhão com Deus. Em consequência de seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da presença de Deus (Gn 3.23,24). De agora em diante, não poderiam mais viver no jardim do Éden, onde, diariamente, conversavam com o Senhor (Gn 3.8). Mas, apesar de haverem ofendido a Deus, continuaram a ser alvo de seu imenso, eterno e infinito amor (Jo 3.16).

Desde a queda, o ser humano, para reatar a comunhão com Deus, tem de aproximar-se dele pela fé (Hb 11.6). Nesse retorno, não estamos sós. Jesus Cristo é o nosso medianeiro eficaz (Rm 5.1). Ele é o Verdadeiro Deus e o Verdadeiro Homem (1Tm 2.5).

3. A transmissão do pecado à espécie humana. Sendo Adão o pai de toda a raça humana, o seu pecado acabou por alcançar a todos os homens (Rm 3.23; 5.12). Aquilo que chamamos de “pecado original” contaminou universalmente a humanidade. Até mesmo o recém-nascido já traz consigo essa semente (Sl 51.5). Embora a criança, na fase da inocência, não tenha a experiência do pecado, a iniquidade adâmica acha-se impregnada em seu interior, prestes a ser despertada. Somente em Cristo podemos vencer tanto o pecado original como o experimental (1Jo 1.7).

Muitas crianças são recolhidas por Deus, na fase de inocência, apesar da iniquidade dos pais (1Rs 14.13). Entre os que morreram sem a experiência do pecado acham-se os inocentes assassinados por Herodes (Mt 2.16).

4. A enfermidade da Terra. Por causa do pecado de Adão, até a própria Terra adoeceu. Expulso do Éden, Adão teria de trabalhar, com redobrado esforço, a fim de prover o seu sustento cotidiano (Gn 3.17). Desde então o nosso planeta vem sofrendo com fomes, tremores de terra e inundações (Mt 24.7).

Em sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo descreve a Terra como que gemendo por causa das expectativas quanto às últimas coisas (Rm 8.22). Mas, quando o Reino de Deus manifestar-se, logo após a Grande Tribulação, o planeta será curado de todas as suas enfermidades (Is 35).

5. A morte física. O homem não foi criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser humano.

A morte é a mais triste consequência do pecado (Rm 6.23). Todavia, a pior morte que alguém pode experimentar é a separação eterna de Deus; a segunda morte (Ap 2.11; 20.6). Quanto a nós, os que já recebemos Jesus Cristo como o nosso Senhor e Salvador, a morte não terá efeito, porque Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).[spacer height="20px"]

CONCLUSÃO

Dois fatos marcam a doutrina do homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a queda. À primeira vista, o pecado de Adão trouxe graves consequências à Criação. No entanto, Deus jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele é o que é: o Deus bendito eternamente.

A fim de sanear o pecado do homem, Deus, em sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).

Fonte: www.estudantesdabiblia.com.br

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