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LIÇÃO 03 – A chamada profética de Samuel | 20/10/2019

INTRODUÇÃO

Nesta lição, veremos que o ministério profético do Antigo Testamento não se caracterizava pela adivinhação nem pela mera predição do futuro, mas tinha como principal objetivo levar a todos a ter um firme compromisso com Deus. Sua essência é anunciar a totalidade da mensagem divina. Por isso, Jeremias foi bem categórico: “O profeta que tem sonho conte-o como apenas sonho; mas aquele em quem está a minha palavra fale a minha palavra com verdade […] — diz o SENHOR” (Jr 23.28).

I. DEFININDO O “PROFETA” EM ISRAEL 

1. A menção de “profeta” no livro. A primeira menção feita a um “profeta” no livro está registrada em 1 Samuel 2.27-36. Aqui, vemos que o profeta era caracterizado como homem de Deus, título que lhe trazia grande responsabilidade. O profeta não é um adivinhador, mas o porta-voz de Deus. Ali, Samuel se dirigiu à casa de Eli, dizendo que este seria substituído por um sacerdote fiel — Zadoque. Esse acontecimento antecipava como seria o ministério de Samuel, o profeta do Senhor por excelência.

2. Definição de profeta. De modo geral, a palavra do hebraico para profeta é nabî. Etimologicamente, a definição é incerta, porém, diversos significados lhe são atribuídos, entre os quais, “chamado por Deus” e “orador”. Entretanto, a maioria dos estudiosos trata a palavra “profeta” com o sentido de porta-voz divino. Nesse aspecto, o profeta seria mensageiro de Deus, cuja missão era levar o povo a obedecer à vontade do Todo-Poderoso. Quem ouvisse esse porta-voz teria sucesso; pois o profeta comunica o que Deus lhe diz, fala o que o Senhor lhe falou. Esse é o fundamento do movimento profético do Antigo Testamento (Dt 18.18; 2Cr 20.20).

3. Samuel e os demais profetas. Com Samuel deu-se o início à prática de os profetas ungirem reis. Segundo o texto bíblico, o próprio Samuel comunicou as palavras de Deus a Saul, de que este seria rei.

Segundo os estudiosos, foi com Samuel que teve início o movimento profético formal em Israel. E com Elias, ele se desenvolveria ainda mais. A partir do ministério de Samuel, surgiram os profetas da corte — os que atuavam junto aos reis. Alguns desses profetas não apenas aconselhavam os soberanos, mas também eram seus escrivães. Por exemplo, Samuel, Natã e Gade fizeram alguns registros reais.[spacer height="20px"]

II. O DESENVOLVIMENTO DO MINISTÉRIO DE SAMUEL 

1. O crescimento profético de Samuel. Se os filhos do sacerdote Eli praticavam pecados abomináveis, o jovem Samuel crescia com integridade diante de Deus e do povo. Sempre houve em Ana, sua mãe, um cuidado especial para que seu filho estivesse envolvido com a obra de Deus. Ela orou por ele e o entregou aos cuidados de Eli. Este, observando a dedicação de Ana e seu comprometimento, orou por ela, rogando a Deus a bênção para a sua casa (1Sm 2.20,21). É maravilhoso dedicarmos a Deus o que temos de mais precioso, pois suas recompensas são certas.

2. A formação profética de Samuel. Samuel aprendeu com Eli. Ele foi formado pelo velho sacerdote, assim como Paulo aprendeu aos pés de Gamaliel (At 22.3) e Timóteo com Paulo (2Tm 3.10). Deus chamou Samuel quando ele tinha cerca de 12 anos (1Sm 3.1-4), ou seja, a mesma faixa-etária de Jesus quando foi levado a Jerusalém por seus pais (Lc 2.42). Assim, sob os cuidados de Eli, Samuel era forjado por Deus para o ministério profético.

Muitos hoje não querem mais aprender com os mais experientes, pois julgam-se importantes e desprezam o aprendizado aos “pés de alguém”. Paulo e Timóteo, por exemplo, orgulhavam-se de ter aprendido com seus mestres. Mas, além de disposição para aprender, precisamos de disposição para ouvir a voz de Deus. Isso só é possível por meio de uma vida de oração e busca fervorosa pelo Senhor (Is 55.6). Deus quer falar conosco!

3. A disciplina de Samuel. Ainda jovem, Samuel já se mostrava disciplinado. Ao ouvir uma voz que o chamava pelo nome, pensando que fosse a de Eli, por três vezes dirigiu-se a ele com todo respeito e temor (1Sm 3.4,5). Essa postura apontava que ele era o homem certo para ouvir a Palavra do Senhor. Por não ter uma experiência pessoal com Deus, ainda não sabia como responder ao chamado divino; por isso, Eli o orientou. Desde então Samuel passou a receber visões de Deus e orientações sobre sua Palavra.

Se os nossos filhos servirem a Deus com a disposição de Samuel, educados pela sua família na presença do Pai, eles influenciarão de maneira impactante a sua geração (cf. Mt 5.13-16).[spacer height="20px"]

III. O MINISTÉRIO PROFÉTICO NA ATUALIDADE 

1. O dom da profecia. O dom de profecia, disponível a todos os crentes, manifesta-se de forma sobrenatural e momentânea; encoraja, exorta e consola a Igreja; edifica de forma coletiva e individual o povo de Deus (1Co 12.7-11; 1Tm 4.14).

O dom de profecia é uma dádiva de Deus à sua Igreja. É maravilhoso saber que o Pai ainda fala diretamente com o seu povo.

2. O ministério de profeta no Novo Testamento. O emprego do termo “profeta”, no Novo Testamento, refere-se a determinados indivíduos chamados por Deus, a fim de entregar revelações específicas à Igreja; suas mensagens eram proclamadas com autoridade sobrenatural e reconhecidamente divina. Veja-se, por exemplo, o caso de Ágabo (At 11.28; 21.10).

Segundo Atos 13.1 e 15.32, os profetas eram impulsionados extraordinariamente pelo Espírito Santo, para o exercício desse ministério. Não podemos confundir o ministério profético com o dom de profecia.

3. Onde estão os profetas? Hoje, o Senhor continua a falar à sua Igreja por meio do ministério profético. Ainda temos homens que, à semelhança de Ágabo, transmitem enunciados proféticos de maneira sobrenatural e extraordinária.

Todavia, eles não possuem autoridade canônica da Bíblia Sagrada — a única regra infalível de fé e prática reconhecida pela Igreja de Cristo. Toda locução profética é passível de julgamento à luz da Bíblia Sagrada (1Co 14.29).

A profecia é uma necessidade premente nos dias de hoje (1Co 14.5).[spacer height="20px"]

CONCLUSÃO

Onde estão os crentes usados por Deus para falar extraordinariamente ao seu povo? Nestes últimos dias, precisamos de obreiros fiéis que busquem os dons do Espírito. Entretanto, estejamos vigilantes. Como já dissemos, todo enunciado profético tem de passar, necessariamente, pelo crivo da Bíblia Sagrada.

Fonte: www.estudantesdabiblia.com.br

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