Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

LIÇÃO 02 – A Mordomia do Corpo| 14/07/2019

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a mordomia do corpo. Nela, destacaremos o valor espiritual e a grandeza da obra criadora de Deus. A Bíblia mostra que o Criador fez o homem do pó da terra, dando-lhe vida e tornando-o sua imagem e semelhança. Quando compreendemos essa verdade bíblica, tornamo-nos responsáveis pelo zelo do nosso corpo perante o Criador, pois, segundo sua Palavra, o corpo do cristão é “templo do Espírito Santo” (1Co 6.19).[spacer height="20px"]

I. A DIMENSÃO MATERIAL DO CORPO

1. A formação maravilhosa do corpo. A Bíblia relata a criação do corpo do ser humano (Gn 1.26-28; 2.18-25). Foi uma obra maravilhosa, poeticamente expressa nas palavras do rei Davi: “Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.14). No mesmo salmo, o autor sagrado traz à memória a contemplação divina do corpo humano ainda informe (Sl 139.15). Louve a Deus por sua maravilhosa Criação!

2. A estrutura do corpo humano. Quando estudamos a estrutura do corpo humano, percebemos quão maravilhosa foi a obra do Criador. Por exemplo, o organismo humano se constitui de 216 tecidos organizados no esqueleto. Este possui 206 ossos. O cérebro tem um trilhão de células nervosas e seus sinais trafegam ao longo dos nervos até um máximo de 360 km/h. O corpo se constitui de setenta por cento de água; tem 96.500 km de veias e artérias; 10 bilhões de vasos capilares; 100 trilhões de células. A estrutura humana revela uma complexidade que a teoria da evolução jamais explicará. Só uma mente onisciente, e um ser infinitamente supremo, pode dar respostas lógicas à origem da vida e do homem: “No princípio, criou Deus os céus e a terra […] E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.1,27).[spacer height="20px"]

II. A DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CORPO

1. O corpo segundo as Escrituras. A Bíblia usa várias metáforas para designar espiritualmente o corpo:

1.1. “Corpo do pecado”. Note este versículo: “que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado” (Rm 6.6). Nele, a expressão “corpo do pecado” refere-se ao “velho homem” que, antes de nascer de novo, usava o corpo como “instrumento de iniquidade” (Rm 6.12-14). Esse corpo também é chamado na Bíblia de “homem exterior”, um corpo que se corrompe, adoece e envelhece.

1.2. “Casa terrestre” (2Co 5.1). Essa expressão refere-se à “temporalidade do corpo”, isto é, sua constituição física, a “fôrma” do espírito. Esse corpo é a casa temporária, a morada passageira, visto que nesta Terra somos “peregrinos e forasteiros” (1Pe 2.11).

1.3. “Templo do Espírito Santo”. Essa expressão aparece numa pergunta retórica de Paulo em 1 Coríntios: “Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (6.19). É um alerta do apóstolo aos crentes de Corinto para não darem lugar ao pecado, ou seja, não deixarem que o corpo fosse contaminado pela prostituição.

2. Pecados contra o corpo. A Bíblia adverte acerca dos pecados contra o corpo:

2.1. Prostituição, adultério, fornicação. Usar o corpo como mercadoria a ser vendida para fins sexuais é prostituição. A Palavra de Deus diz aos crentes com muita clareza: “Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo” (1Co 6.13b; cf. 1Ts 4.3). A Bíblia também tem graves admoestações contra quem comete o pecado de adultério — relacionamento sexual extraconjugal — (1Co 6.10; Hb 13.4) e o de fornicação — relacionamento sexual entre solteiros — (Ef 5.5; 1Tm 1.10; Ap 21.8).

2.2. Homossexualidade. O Antigo Testamento condena explicitamente a união homossexual, considerando-a “abominação” a Deus (Lv 20.13; 18.20). O Novo Testamento confirma essa condenação, reprovando a homossexualidade de modo não menos incisivo: “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o Reino de Deus” (1Co 6.10; cf. Rm 1.18-32).

2.3. Transexualidade. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a transexualidade é um “transtorno de identidade de gênero” ou “disforia de gênero”. Nesse transtorno, um homem “se sente mulher” e, por isso, não aceita o próprio corpo; uma mulher “se sente homem” e, igualmente, não aceita o próprio corpo, desejando assim “mudar de sexo”. A tragédia maior é quando se tenta normalizar isso na cabeça de crianças e de adolescentes, trazendo confusão entre eles. Isso é uma estratégia de origem satânica para destruir o plano original de Deus da criação da família como célula mater da sociedade. Trata-se, pois, de um terrível afronta à sacralidade do corpo criado por Deus com uma identidade binária: “macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

3. A santificação do corpo. É o ponto fundamental na mordomia do corpo. Diz a Bíblia: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). A Bíblia mostra os meios de santificação que levam em conta a ação de Deus e a contribuição do crente:

3.1. Os meios da santificação que vêm da parte de Deus. É Deus que age diretamente na santificação integral do crente: “espírito, e alma, e corpo” (1Ts 5.23). O Altíssimo também o santifica através de Cristo (Ef 5.25,26; Hb 9.14; 13.12; 1Jo 1.7), do Espírito Santo (1Co 6.11; 2Ts 2.13; Rm 15.16) e da Palavra de Deus (Jo 17.17).

3.2. A responsabilidade humana na santificação. Deus não entrega ao homem “um pacote” de salvação pronto e acabado. Ele faz a sua parte no lado divino, mas o homem tem de ser um participante ativo desse processo. Na santificação, o homem precisa dar lugar à vontade de Deus: “[…] quem é santo seja santificado ainda” (Ap 22.11). Logo, o crente pode participar do processo de santificação mediante os seguintes elementos: a fé em Cristo (Rm 1.17); dedicação a Deus (Rm 12.1,2); andando em espírito (Gl 5.16,17); renunciando ao pecado (Mt 16.24; Rm 6.18,19).[spacer height="20px"]

III. O CULTO RACIONAL E A MORDOMIA DO CORPO

De acordo com as Escrituras, devemos nos apresentar em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Nesse sentido, o nosso culto a Ele, segundo Romanos 12.1,2, deve considerar o seguinte tripé:

1. “Um sacrifício vivo”. A imagem do sacrifício, em Romanos, remonta ao Antigo Testamento. Mas, no Novo Testamento, o cristão deve apresentar-se a Deus como um sacrifício vivo e agradável — sacrifício de louvor (Hb 13.15) —, pois todos os que cremos fomos crucificados com Cristo (Gl 2.19).

2. “Um sacrifício santo”. Essa perspectiva leva o crente à santificação. E uma vez que ele se coloca como sacrifício vivo, demonstra pertencer a Deus, consagrando-se inteiramente ao Pai, para viver uma vida santa e pura no corpo, na alma e no espírito (1Ts 5.23). Uma vida santa é um culto ao Senhor.

3. “Um sacrifício agradável”. Oferecendo-se em sacrifício vivo, o salvo é visto pelo Senhor como oferta de grande valor (Sl 51.17). Uma das coisas mais belas da vida cristã é quando a nossa vontade está alinhada à vontade de Deus. Esse é o verdadeiro estágio de total entrega ao Pai.

A imagem de sacrifício mostrada didaticamente em Romanos 12, ensina como deve ser a nossa mordomia no campo espiritual e material. Ela passa por uma mente renovada, não conformada com o “espírito” deste mundo, em que o cristão é instado a viver em “sacrifícios” cotidianamente. Assim, o nosso culto racional.[spacer height="20px"]

CONCLUSÃO

O nosso corpo tem uma dimensão material e outra espiritual. Nesse aspecto, a Palavra de Deus tem orientações diretas sobre o perigo do pecado contra o nosso corpo e a necessidade de vivermos em santidade diante de Deus. Assim, para glorificá-lo, precisamos prestar um culto racional a Deus, apresentando-nos em sacrifício vivo, santo e agradável ao Eterno. Que Ele nos faça mordomos fiéis de seus bens tão preciosos em todo o nosso espírito, alma e corpo!

Fonte: www.estudantesdabiblia.com.br

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