AD Içara - EBD: Lição 6:A sutileza das ideologias contrárias à família- 3º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 6:A sutileza das ideologias contrárias à família- 3º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO
Nesta lição mostraremos que a família é um projeto de Deus e que há valores fundamentais sobre os quais ela está edificada. Tratamos aqui também dos perigos que rondam a família cristã. Velhas práticas como a infidelidade conjugal, bem como os modelos alternativos de construção familiar são perigos que demandam nossa atenção. Contudo, há uma narrativa que faz passar a infidelidade conjugal como algo natural e normal. Mudou-se o rótulo, mas o veneno continua mortífero. Por outro lado, os pais devem ter cuidado a respeito das novas distorções da sexualidade como a teoria genderqueer. Vigiemos.


I. FAMÍLIA, PROJETO DE DEUS

1. Uma instituição divina. Quando consultado pelos fariseus sobre a questão do divórcio, Jesus respondeu: “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt 19.6b). Ao dizer que ninguém separasse o que Deus havia ajuntado, nosso Senhor se referia a constituição familiar. E mais, com essa fala, Jesus reconheceu que a família é uma instituição divina. Foi Deus, e não o homem, que a criou. A família, portanto, é criação de Deus. Esse fato mostra a importância que a família tem no projeto de Deus para a humanidade. Ora, Ele tem um projeto para a humanidade e nele Deus inclui a família; Ele tem um plano para a Igreja, e nele Deus também inclui a família.

2. A célula mater da sociedade. No contexto social, a família é a primeira instituição a ser estabelecida (Gn 2.24). Ela é a célula mater da sociedade, ou seja, na base da sociedade está a família. Na verdade, não poderia haver sociedade ou vida social sem a existência da família. Esse fato é de suma importância para interpretar corretamente qualquer fenômeno social. Não há dúvida de que a desagregação da família moderna está no topo dos principais problemas sociais ora presenciados.

 

II. FUNDAMENTOS DA FAMÍLIA CRISTÃ

1. O casamento monogâmico e heterossexual. No contexto do Novo Testamento, o casamento é monogâmico, isto é, o indivíduo só pode ter um cônjuge. A poligamia era muito praticada no mundo antigo, inclusive no contexto do Antigo Testamento. Contudo, no Novo Testamento o princípio da monogamia não era apenas ensinado, mas, sobretudo, exigido (1Tm 3.2). A poligamia, portanto, deve ser rejeitada como uma forma distorcida e pervertida da construção familiar.

Da mesma forma, o casamento bíblico é heterossexual, isto é, constituído por um homem e uma mulher. Quando Deus criou o primeiro casal os chamou de macho e fêmea (Gn 1.27). Por isso, Jesus disse que Deus criou homem e mulher (Mt 19.4). Isso mostra que o gênero é baseado no sexo biológico. Não há um terceiro sexo. Biblicamente, o casamento deve e precisa ser heterossexual — constituído por um macho e uma fêmea, um homem e uma mulher.

2. O casamento indissolúvel e confessional. Outro princípio do casamento bíblico é que ele é indissolúvel. Jesus disse que o que Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19.6). O casamento bíblico é feito para durar. Já foi dito neste trimestre que Jesus reconheceu a cláusula de exceção, o adultério, como um acontecimento que pode pôr fim ao casamento (Mt 19.9). Nesse caso há ainda a possibilidade do perdão por parte do cônjuge traído, o que faz com que o casamento não seja dissolvido. Há ainda a questão do abandono por parte do não crente, que, segundo o apóstolo Paulo, deixaria o cônjuge abandonado não sujeito à servidão (1Co 7.15). Contudo, deve-se observar que essas são exceções, e não a regra. Ainda, outro princípio importante para considerar no contexto do casamento cristão é a questão da confessionalidade. A Escritura preceitua que não deve haver união entre o crente e o incrédulo (2Co 6.14).


III. A SUTILEZA DA NOVA CONFIGURAÇÃO FAMILIAR

1. Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em maio de 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a união homoafetiva como núcleo familiar como qualquer outro. Isso porque não havia e nem há uma lei aprovada no Congresso Nacional que legisle sobre esse assunto. A partir do entendimento firmado pelo STF em maio de 2011, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou, em outubro daquele ano, que o mesmo reconhecimento se aplicava para os casamentos. Para evitar a falta de reconhecimento nos cartórios, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma resolução em que regulamentava os trâmites e proibia os cartórios de recusar a celebração de casamento civil e a conversão da união estável em casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Essa nova configuração familiar dada pela justiça brasileira provocou reações entre os cristãos, principalmente os evangélicos. Ora, entendemos que a família é formada por homem e mulher, conforme definida na Bíblia, e não entre duas pessoas do mesmo sexo (cf. Gn 2.24). O próprio Jesus afirmou que, no princípio, Deus fez macho e fêmea (Mt 19.4).

2. Sexualidade não-binária. Uma pessoa “não-binária” é aquela que não se percebe como pertencendo a um único gênero. Nesse aspecto, ela acredita que a expressão de gênero não se limita ao sexo masculino e feminino. Essa pessoa é genderqueer. Assim uma pessoa não-binária pode achar que não é homem ou mulher. Nesse caso, teria uma ausência de gênero, ou ainda pode achar que é as duas coisas ao mesmo tempo. Isso significa que mesmo tendo o órgão genital de determinado sexo não se reconhece dentro desse gênero. Evidentemente que isso contradiz a forma de expressão da sexualidade conforme revelada na Bíblia (Lv 18). É também uma negação das leis biológicas que define os sexos masculinos e femininos.


IV. PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA UMA FAMÍLIA SÓLIDA

1. O papel dos pais. Os pais têm um papel preponderante na base da formação familiar. Isso significa dizer que os pais têm a missão de transmitir valores a seus filhos (Dt 6.6-9). A educação dos filhos, portanto, deve tomar como princípios os valores ensinados pela Palavra de Deus, a Bíblia (Pv 1.8,9). A crise atual da família é uma crise de valores. Onde há desestruturação familiar, a ausência de valores fortes predomina. Nesse aspecto, de alguma forma, os pais falharam em transmitir ou incutir na formação dos filhos aquilo que os definiria como verdadeiros cidadãos dos céus. No meio dessa guerra cultural, na qual se procura a desconstrução da identidade cristã, não dá para ser neutro. Todos os pais compromissados com a família e a sociedade na qual vivem têm o dever moral de dar a conhecer a seus filhos o que Deus estabeleceu como modelo para a família cristã.

2. O papel da igreja. Alguém já disse que famílias fortes fazem igrejas fortes. Contudo, o inverso também reflete a verdade — igrejas fortes fazem famílias igualmente fortes. Na verdade, a igreja, que é uma extensão familiar bem mais ampla, já que é constituída de várias famílias, é uma entidade terapêutica onde a família pode ser curada. É missão da igreja também curar uma sociedade doente (1Pe 2.9,10). Por outro lado, uma igreja doente, não acolhedora e distante da sociedade, não está cumprindo a missão para a qual foi chamada. É preciso atenção para isso.

Uma família cristã sadia tem na igreja uma forte base espiritual. A igreja faz parte de sua vida. Isso significa que uma família forte faz parte ativamente da igreja. Evidentemente que os filhos devem ser criados nesse contexto em que os valores cristãos são transmitidos.


CONCLUSÃO

Chegamos ao final de mais uma lição bíblica. Vimos que a família está sob ataque. Desvios sutis procuram descontruir o projeto da família tradicional. Velhas práticas, como a do adultério, estão sendo “vendidas” para as famílias como normal e, até mesmo, necessário para “turbinar” o relacionamento. Um engodo do Diabo. Nesse contexto de desconstrução familiar, os pais devem, mais do que nunca, firmar e inculcar nos filhos os valores da fé que uma vez foi entregue aos santos.

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