AD Içara - EBD: Lição 8: Sendo verdadeiros - 2º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 8: Sendo verdadeiros - 2º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO

O ensinamento de Jesus no Sermão do Monte tem o objetivo de fazer com que sejamos seguidores de Cristo comprometidos com os valores do Reino de Deus. Uma consequência de quem vive esses valores é buscar ser aprovado por Deus, e não aplaudido pelos homens, além de vigiar contra a hipocrisia (Lc 12.1). Nesta lição, veremos que Deus condena a hipocrisia de pessoas que praticavam boas ações, não por compaixão ou outros bons motivos, mas para obter glória diante dos homens.

 

I. O ATO DE DAR ESMOLAS E A HIPOCRISIA

1. Definição de hipócrita. No grego, a palavra para “hipócrita” significa “alguém que interpreta um papel”, um personagem em uma obra teatral. O uso desta palavra no Evangelho de Mateus caracteriza o hipócrita como uma pessoa cujos atos pretendem impressionar os observadores (6.1-3,16-18); cujo foco está nos enfeites, e não nas questões centrais da fé; e cuja conversa espiritual esconde motivos corruptos. Em Mateus 6, o hipócrita está em contraste com a pessoa de fé, cujo relacionamento com Deus é “secreto”.

O grande desejo do hipócrita é sempre o de aparecer exteriormente, mas o problema é que o lado interno, sua verdadeira natureza, não é revelado. Ninguém sabe o que há no íntimo do ser humano; somente Cristo, que conhece a natureza humana (Jo 2.25). O cristão que deseja vencer a hipocrisia tem de ter seu coração preenchido pelo amor de Cristo. Com esse amor real no coração, não há como o cristão praticar uma coisa e interiormente ser de outra forma (Mt 5.48).

2. A justiça pessoal. Por intermédio da “justiça pessoal”, os discípulos de Jesus deveriam viver diferentemente dos fariseus, os quais projetavam, em suas práticas religiosas, mostrar ao público sua “grande” espiritualidade. Foi nesse particular que Jesus disse: “Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus” (Mt 6.1).

Os discípulos de Cristo, que vivem seus ensinos, são conscientes de que nenhum ato de justiça pode ser praticado com a intenção de glorificação pessoal. Tudo o que fizermos deve ser para a glória de Deus (1Co 10.31; Cl 3.17; 1Pe 4.11). Tomemos todo o cuidado, pois a tentação de exibir a justiça pessoal poderá surgir em nossos atos piedosos de oração, jejum e oferta.

3. As três práticas da ética cristã. O apóstolo Tiago falou que a religião verdadeira tem como marca o serviço ao próximo, que também é um culto a Deus (Tg 1.27). Jesus deixa claro que nesse serviço cristão não podem faltar a oferta, a oração e o jejum. Porém, no seu ensino, o propósito desses serviços piedosos não poderia ser deturpado, como fizeram os escribas e fariseus. Interessante observar que as três práticas da ética do serviço cristão envolvem nossos bens (oferta), nosso espírito (oração) e nosso corpo (jejum), e são direcionadas a Deus, ao próximo e a nós mesmos.

A oração, o jejum e a oferta são atos piedosos que, quando praticados com sinceridade e verdade, têm o reconhecimento do Senhor. Por outro lado, Jesus nos ensina que a religião sensacionalista e espetacular do dissimulado religioso perverte a piedade, afinal, sua intenção é somente enganar e buscar os aplausos humanos. Tal procedimento jamais é adotado por um seguidor de Jesus, pois sabe que a prática de atos justos é somente com a finalidade de glorificar a Deus.

 

II. AUXILIANDO O PRÓXIMO SEM ALARDE

1. Qual é a motivação do teu coração? A prática da generosidade para com alguém é bíblica e há tempos estava presente na Lei de Deus (Lv 23.10,11; 19.10; Dt 15.7-11; Jr 22.16; Am 2.6,7; Dn 4.27), como também nos ensinos de Jesus (Lc 6.36,38; Lc 21.1-4; Jo 13.29; Gl 6.2). O verbo hebraico para generosidade é gamal, que significa “resolver completamente, recompensar, repartir, fazer algo para alguém, agir generosamente”. Teologicamente, a generosidade expressa gratidão por algum benefício recebido. É preciso, porém, entender que, às vezes, aparentemente uma pessoa pode demonstrar um ato de generosidade com motivos errados, pois a mão pode dar uma oferta, um presente, mas a motivação oculta do coração pode ser outra.

O crente deve buscar ser sincero na sua contribuição, fazendo isso na íntima satisfação de sua mente e no Espírito de Cristo, pois Ele sabe a motivação do seu coração quando estende as mãos para dar (Mt 9.4; 12.25; 22.18; Jo 16.19).

2. O que buscamos quando auxiliamos o próximo? O discípulo de Cristo não busca se promover quando se dispõe a ser generoso para com o próximo, não tem interesse em chamar a atenção de ninguém. Todavia, a sua beneficência e generosidade são atos piedosos praticados como partes essenciais da religião pura para com Deus, que é cuidar dos órfãos e das viúvas (Tg 1.27; Mt 25.36; 1Tm 5.2), tomando Cristo como exemplo maior, o qual andou por todas as partes fazendo o bem (At 10.38). Agir dessa maneira é sinal de que realmente o Evangelho de Cristo tem influência em sua vida.

Jesus adverte a respeito de qualquer um que aja em busca de receber os louvores dos outros, ou transforme atos piedosos em atos profanos. Quem age dessa maneira sempre será visto por Jesus como um hipócrita. Nossa religiosidade nunca deve ser para orgulho pessoal e desprezo dos outros, pois, procedendo dessa maneira, estaremos no mesmo nível dos fariseus. Nosso Senhor deixou claro que nossa justiça deve ultrapassar a deles; caso não seja assim, não teremos parte no seu Reino (Mt 5.20).

3. A maneira de ofertar segundo Jesus. No ato de ofertar, devemos ter todo o cuidado necessário para não buscar louvores ou não louvarmos a nós mesmos. Quando ofertamos, não devemos “tocar trombetas”. É claro que a referência que Jesus fez a esse toque foi metafórica, que quer dizer tornar público. Quanto à forma correta de se ofertar, Jesus disse que isso deve ser feito de duas maneiras: primeiro, sem alarde público; segundo, essa doação deve ser voluntária e discreta.

 

III. DEUS CONTEMPLA O BEM QUE REALIZAMOS

1. O Deus que tudo vê. Um dos atributos divinos é a onisciência. Deus é descrito nas páginas das Sagradas Escrituras como aquEle que tudo vê. Para Ele não existe surpresa nem o desconhecido (Gn 14). Nada pode escapar da onisciência divina (Gn 16.13; Sl 139; Mt 10.30; Hb 4.13; Jo 21.17). Seria triste demais para nós servirmos a um Deus que não tem o controle das coisas nem sabe o que vai acontecer. O que nos dá segurança é que até aquilo que vamos pedir Ele já sabe (Mt 6.8).

2. O Deus que recompensa. O nosso Deus contempla tudo, em especial o bem que fazemos. O escritor da Carta aos Hebreus diz que nosso Deus “não é injusto para se esquecer da nossa obra e do trabalho da caridade que foi mostrado para com o seu nome” (Hb 6.10; Mt 10.42; Jo 13.20). Já quando os homens aplaudem qualquer ação feita por outros homens, eles não conhecem a causa, o motivo que os impeliu a tal ação, pois veem somente aquilo que lhes foi manifestado exteriormente. O Senhor, pelo contrário, vê o que está no coração (1Sm 17), não necessitando de qualquer amostra exterior para chamar a sua atenção (Mt 6.4,6,18).

Quando um crente procura fazer algo apenas para que outras pessoas vejam, está desprezando os ensinos verdadeiros de Cristo, que especificamente afirmou que nada deve ser feito para receber aplausos dos homens. Ademais, ainda age como se Deus não estivesse atento a tudo o que ele faz. Os verdadeiros servos do Senhor são conscientes de que quem recompensa é Deus, por isso praticam suas obras no anonimato, em secreto, por amor ao Pai e por sempre quererem agradá-lo em tudo.

O salvo em Cristo deve lembrar de que Deus irá recompensar cada um segundo de seu procedimento. Portanto, é sempre bom fazer o bem (Pv 3.27; Rm 2.7), lembrando de que aquele que sabe fazer o bem e não o faz, está pecando (Tg 4.17).

 

CONCLUSÃO

Por meio de Jesus, ficamos cientes de que Ele deseja que andemos na verdade, sejamos honestos e que a nossa justiça ultrapasse a deles (Mt 5.20) em todos os aspectos, sem jamais buscar a exibição.

Fonte: Estudantes da Bíblia

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