AD Içara - EBD: Lição 6: Expressando palavras honestas - 2º trimestre 2022 Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Içara/SC 

EBD: Lição 6: Expressando palavras honestas - 2º trimestre 2022

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INTRODUÇÃO

Os juramentos sempre estiveram presentes na sociedade. Eles são o compromisso que a pessoa assume publicamente de que cumprirá realmente aquilo que prometeu. Nas Escrituras, os juramentos são de dois tipos: aqueles feitos por Deus e aqueles feitos pelos homens. Quando Jesus ensina que o nosso falar seja “Sim, sim; não, não, porque o que passa disso é de procedência maligna” (Mt 5.37). Ele condena o uso indiscriminado, leviano ou evasivo do juramento que prevalecia entre os judeus. Por isso, nesta lição, veremos como o Mestre ensinou que os homens deveriam ser transparentes e honestos em seu falar, para que os juramentos entre eles se tornassem desnecessários. Em seu Reino, a honestidade de seus membros elimina o uso dos juramentos (Tg 5.12).

 

I. NÃO DEVEMOS JURAR NEM PELOS CÉUS NEM PELA TERRA

1. A Lei do Juramento. De acordo com o Dicionário Bíblico Wycliffe, a lei mosaica enfatizou a natureza obrigatória dos juramentos (Nm 30.2) e decretou o castigo para o perjurador, aquele que faz um juramento falso (Dt 19.16-19; 1Tm 1.10). O falso juramento de uma testemunha ou uma falsa afirmação com relação a uma promessa ou a alguma coisa encontrada, exigia uma oferta pelo pecado (Lv 5.1-6; 6.2-6). A lei enfatizou a seriedade dos juramentos (Êx 20.7; Lv 19.2; Zc 8.16,17) e proibiu o juramento por deuses falsos (Js 23.7; Jr 12.16; Am 8.14).

2. O propósito da Lei do Juramento. O propósito do juramento antes era benéfico, tinha o objetivo de descobrir 1 a verdade. Tratava-se de um apelo solene que o adorador fazia a Deus, tendo consciência de que Ele era o grande juiz onisciente e onipotente, dono de tudo, que esquadrinhava os corações de todos os homens (1Cr 28.9; Jr 17.10) e que revelava o íntimo de cada um, a verdade e a sinceridade presentes no espírito do homem. Os juramentos nas Escrituras são de dois tipos, aqueles feitos por Deus e aqueles feitos pelos homens.

3. Não jureis nem pelo Céu nem pela Terra. O estratagema dos escribas e fariseus quanto ao juramento pode ser notado quando eles diziam que qualquer voto que o adorador fizesse usando o nome de Deus estaria vinculado àquele juramento, mas um voto feito sem que fosse pronunciado o nome de Deus era de menor valor, e nesse caso não precisava ser cumprido.

Foi contra esse procedimento dissimulado e hipócrita que Jesus os confrontou (Mt 23.16-18). Essa tenuidade de classificações feitas pelos escribas e fariseus, entre os votos obrigatórios e não obrigatórios, não tinha qualquer base. Para Jesus, quem jurasse pelo céu teria de cumprir seu juramento, pois eles foram feitos por Deus (Gn 1.1), e a terra era o estrado dos seus pés (Is 66.1), e Jerusalém era a cidade do grande Deus (Sl 48.3). A conclusão é que qualquer juramento feito, usando alguns desses elementos, teria de ser cumprido, pois neles o nome de Deus estava envolvido.

Um cristão verdadeiro e sincero, que tem o coração transformado pelo Evangelho, não precisa invocar qualquer elemento como céu e terra para afirmar que o que está dizendo é a verdade, posto que na essência a verdade está no íntimo do seu coração, no qual não há mentira, engodo ou engano (Sl 15.2; 24.4; Pv 8.7; Ml 2.6; Mq 6.8).

 

II. NOSSAS PALAVRAS DEVEM SER “SIM” E “NÃO”

1. Como deve ser o nosso falar. Tomar cuidado com o que se fala é valioso demais. Esta atitude declara que tipo de pessoa nós somos. Um cristão verdadeiro sempre procura falar com verdade e sabedoria. Com muita propriedade, o sábio rei Salomão falou que a morte e a vida estão no poder da língua (Pv 18.21). Jesus foi bem categórico quando afirmou que pelas palavras alguém pode ser justificado ou condenado (Mt 12.37), o que nos impele a ter cuidado no nosso falar. Um cristão cheio das verdades divinas terá um falar verdadeiro e reagirá contra todo tipo de falsidade e mentira. Jesus exige honestidade o tempo todo, esteja um homem sob juramento ou não. Não há padrão duplo para o cristão.

2. O sim e o não na vida de Paulo. Há situações em que empregamos a nossa palavra e, por algum motivo, não conseguimos realizar o que dissemos ou planejamos. Em 2 Coríntios 1.12-24, há o relato de um episódio que ocorreu com o apóstolo Paulo. Ele fez planos de visitar os irmãos da Igreja de Corinto, porém, por diversas vezes, foi impedido e as coisas não saíram como havia planejado (2Co 1.6; Rm 1.10; 15.22; 1Ts 2.18). Por isso, seus acusadores se valeram da situação para fazer graves e sérias acusações contra Paulo, dizendo que ele não era confiável.

Paulo refuta seus opositores dizendo que não era o tipo de pessoa que diria “sim” quando na realidade queria dizer “não”. O apóstolo toma Deus como sua fiel testemunha e explica o motivo pelo qual não tinha ido logo fazer essa visita, que era para poupar os irmãos (2Co 1.23). Deus, que conhecia o seu coração, disse o apóstolo, sabia do seu verdadeiro sentimento e da grande vontade de ir visitá-los, e declarou a todos que sua vida era de simplicidade e sinceridade, tanto diante da Igreja como do mundo (2Co 1.12).

Da mesma maneira que os coríntios podiam confiar que Deus manteria suas promessas, também podiam confiar que Paulo, como representante de Deus, manteria as suas. Ele ainda os visitaria, mas em uma ocasião melhor.

3. O que passar disso é procedência maligna. Como o caso que aconteceu em Corinto, em que Paulo conhecia a importância da honestidade e da sinceridade nas palavras e ações, Deus quer que sejamos verdadeiros e transparentes em todos os nossos relacionamentos. Se não for assim, poderemos nos rebaixar, passando a divulgar rumores, fofocas e a ter segundas intenções, ou seja, daremos lugar a situações de procedência maligna.

 

III. HONESTIDADE COM NOSSAS PALAVRAS

1. A palavra honestidade. Honestidade é uma virtude de alguém que é correto, sincero. Do hebraico, temos o adjetivo yashar, “reto, honesto, correto, direito, plano, certo, justo”. Jó foi descrito como um homem honesto (Jó 1.8). Em Atos, temos a descrição de Cornélio como um homem reto, honesto (At 10.22). Aquele que tem um viver reto, honesto, jamais permitirá que saiam de sua boca palavras falsas, mentirosas, enganadoras.

2. É possível ser honesto com nossas palavras neste mundo? Na vida daquele que o Evangelho já entrou, houve transformação plena, pois o mesmo busca não apenas curar os sintomas da doença do pecado, mas também prevenir. Não há como negar, que nesse mundo, muitos já adotaram a mentira como um hábito. É normal para aquele que não vive as bem-aventuranças de Cristo dizer uma mentira, com a desculpa de mentir para apoiar uma causa nobre. Quem sustenta isso está comprometendo o caráter humano e um valor importante, que é o respeito pela verdade.

O verdadeiro discípulo de Cristo, que faz parte do seu Reino, é honesto em suas palavras, íntegro no seu caráter, e jamais usa de meias-verdades, através das quais grandes mentiras têm sido ditas, sendo influenciados pelo pai da mentira, o Diabo. Jesus é a verdade em essência (Jo 14.6), e os que vivem nEle são honestos em tudo, e seu falar é sim, sim; não, não.

3. Dando testemunho. Uma pessoa honesta revela dignidade de caráter, é honrada, digna, procede rigorosamente dentro da regra. Salomão disse que tortuoso é o caminho do homem cheio de culpa, mas reto o proceder do homem honesto (Pv 21.8). O verdadeiro cristão procura ser honesto no que fala, mantendo-se longe da falsidade e da mentira, conservando a verdade no coração e na conduta, pois esse é o seu objetivo maior (3Jo 4).

Você é conhecido por ser uma pessoa de palavra? Se dissermos a verdade durante todo o tempo, vamos nos sentir menos pressionados a apoiar nossa palavra em juramentos ou promessas.

 

CONCLUSÃO

Devemos viver neste mundo como verdadeiros seguidores de Cristo, sendo honestos em tudo, em especial em nossas palavras, sem recorrermos a juramentos hipócritas, profanos e desnecessários, que buscam fundamentar as conversas do dia a dia. Antes, procuremos ser simples e objetivos dizendo sim, sim; não, não.

 

Fonte: Estudantes da bíblia 

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