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LIÇÃO 10 – Só o Evangelho muda a Cultura Humana | 08/03/2020

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a cultura humana através do prisma da Bíblia Sagrada. Nosso intento é mostrar que nenhuma cultura pode ser tida como neutra, ou inofensiva, porque todas elas acham-se contaminadas pelo pecado de Adão.

Em seguida, veremos que a cultura humana tornou-se o abrigo natural do homicídio, do sexo depravado, da usura e da rebelião contra Deus. Mas a boa notícia é que o Evangelho de Cristo pode transformar qualquer cultura.

Quanto a nós, Igreja de Cristo, não nos conformemos com este mundo que jaz no Maligno, como fez Israel e Judá. Por aceitar todas as impurezas das culturas vizinhas e longínquas, ambos os reinos foram destruídos. Mantenhamos nossas propriedades como povo de Deus. Os irmãos de Tessalônica são um exemplo para todos nós por terem colocado em prática a sua fé no Senhor, testemunhando de Cristo em diversos lugares.[spacer height="20px"]

I. O QUE É A CULTURA

De acordo com a Bíblia Sagrada, o ser humano foi criado para fazer e produzir cultura, a partir da criação divina. Neste tópico, veremos, ainda, a cultura dos gentios e a cultura do povo de Deus.

1. Definição de cultura. No princípio, a cultura tinha a ver apenas com o cultivo da terra, visando a produção de alimentos (Gn 4.2). Depois, passou a ser considerada como a soma de todas as realizações humanas: espirituais, intelectuais, materiais etc. Semelhante tarefa foi considerada enfadonha por Salomão (Ec 1.1-13).

A cultura pode ser definida também pela maneira como uma nação encara as demandas e reivindicações divinas (Lv 20.23).

2. A cultura dos gentios. Por haverem perdido o verdadeiro conhecimento de Deus, que lhes havia transmitido o patriarca Noé, logo após o Dilúvio, os seres humanos passaram a adorar a criatura em lugar do Criador (Rm 1.18-25). E, a partir daí, puseram-se a imaginar coisas vãs e soberbas (Gn 11.6; Sl 2.1).

Hoje, a antropologia cultural vê, como meros fenômenos sociológicos e culturais, a prostituição, o homicídio, a corrupção e até mesmo o infanticídio (2Rs 23.7; Lv 20.1-5; Ed 9.11).

3. A cultura do povo de Deus. A visão do povo de Deus, quanto à cultura, tem como fundamento a Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante e completa Palavra de Deus (2Tm 3.16,17). Por essa razão, tudo quanto fazemos tem como base esta proposição: a Terra é do Senhor (Sl 24.1). Haja vista os filhos de Israel. Eles consagravam ao Senhor até mesmo suas colheitas (Lv 23.10).

Portanto, tudo quanto fizermos tem de ser aferido por este mandamento apostólico: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31).[spacer height="20px"]

II. UMA CULTURA DOMINADA PELA INIQUIDADE

 O homem foi posto no Éden, para lavrar a terra e fazer cultura, a partir da criação divina (Gn 1.26; 2.5). Mas, devido ao pecado, toda a cultura humana pôs-se contra Deus.

1. A cultura original. Se a Terra é do Senhor, todos deveriam saber que, neste mundo, não passamos de servos de Deus (Sl 24.1). Logo, tudo quanto produzimos deveria ser um reflexo da glória do Criador.

Se não tivéssemos caído em pecado, nossa cultura seria uma extensão da divina. Mas, por causa da Queda, a humanidade passou a trabalhar contra Deus (Ec 7.29).

2. A cultura do homicídio. Como resultado da apostasia de Adão, o homicídio é rapidamente incorporado à cultura humana. Haja vista que Lameque, para celebrar a morte de dois homens, escreveu um poema (Gn 4.23).

Os heróis daquele tempo eram os vilões que se davam à opressão e à matança (Gn 6.4,11). Hoje, vemos aqueles dias replicarem-se em todos os segmentos sociais; a cultura da morte não mudou. O que dizer do aborto, da eutanásia e da cruel indiferença ao próximo?

3. A cultura do erotismo. O erotismo também impregnou rapidamente a cultura humana; o casamento foi logo banalizado (Mt 24.37-39). A fraqueza moral, iniciada pelo homicida Lameque, fez-se cultura (Gn 4.23). A promiscuidade precisou apenas de um exemplo, a fim de espalhar-se. Que Deus tenha misericórdia de nossa geração.

4. A cultura do consumo irrefreado. A cultura do mundo pré-diluviano, quanto ao consumo desenfreado, em nada diferia da nossa. Naquele tempo, as pessoas, já tomadas pela apostasia, não faziam outra coisa senão comer e beber (Mt 24.37,38). Hoje, gasta-se exageradamente naquilo que não satisfaz; é o consumo pelo consumo (Is 55.2).

Eis o resultado de toda essa gastança: famílias endividadas e muita gente à beira da miséria. Sejamos próvidos e não pródigos.[spacer height="20px"]

III. O EVANGELHO TRANSFORMA A CULTURA 

Agora, precisamos responder a esta pergunta: “É possível transformar uma cultura dominada pela iniquidade?”.

1. Jesus nasceu num contexto cultural. Nenhum homem é capaz de viver à parte de uma cultura; somos seres culturais. Aliás, o próprio Filho de Deus, quando de sua encarnação, foi acolhido numa sociedade dominada por três grandes culturas — a judaica, a grega e a romana (Jo 19.20). Todavia, a sua mensagem transformou milhões de pessoas oriundas de todas as culturas do mundo, conduzindo-as a viver num só corpo (Rm 10.12).

2. O Evangelho transforma a cultura. Conquanto não nos seja possível converter toda uma sociedade, podemos influenciá-la com a mensagem do Evangelho. Haja vista o que aconteceu em Éfeso, durante a terceira viagem missionária de Paulo, quando praticantes de artes mágicas queimaram seus livros em público (At 19.19).

Se quisermos, de fato, transformar o nosso país, devemos evangelizá-lo de acordo com o modelo de Atos dos Apóstolos (At 1.8).

3. Os crentes de Corinto, um exemplo da influência do Evangelho. Corinto era uma das cidades mais promíscuas no período do Novo Testamento. Não obstante, Paulo, ao levar-lhe o Evangelho, resgatou preciosas almas aprisionadas a um contexto moralmente doentio (1Co 6.9-11).

Apesar de seus graves problemas, a igreja coríntia detinha todos os dons espirituais (1Co 1.7). O mais importante, porém, é que os seus membros, dantes escravizados por Satanás, eram agora chamados de santos em Jesus Cristo (1Co 1.1,2).[spacer height="20px"]

CONCLUSÃO

A cultura atual em nada difere da pré-diluviana. No entanto, podemos influenciá-la através da pregação do Evangelho de Cristo. Se levarmos a sério a promessa de Atos 1.8, viremos não apenas a influenciá-la, mas igualmente transformá-la. Afinal, somos o sal da terra e a luz do mundo. Somente a Igreja de Cristo reúne essas propriedades tão raras para abalar as estruturas deste mundo que jaz no Maligno.

Sejamos santos. Evangelizemos e façamos missões! É a ordem de Cristo. Nós podemos transformar a cultura da sociedade atual, como fez o apóstolo Paulo em Tessalônica.

Fonte: www.estudantesdabiblia.com.br

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